Trabalhadores com carteira assinada, domésticos e avulsos terão as contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ampliadas a partir de fevereiro. Isso porque, houve uma correção no preço dos benefícios e no teto da autarquia, o que consequentemente alteraram as faixas de recolhimento.
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Tabela de recolhimento 2022
Devido a Reforma da Previdência de 2019, as contribuições passaram a se enquadrar em um modelo progressivo, conforme a faixa de renda mensal do trabalhador. Sendo assim:
- 7,5% para quem ganha um salário mínimo (R$ 1.212)
- 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35
- 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03
- 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22
Neste caso:
- Paga 7,5% sobre R$ 1.212: R$ 90,90 de contribuição;
- Mais 9% sobre R$ 1.215,35, que é a diferença de R$ 2.427,35 de R$ 1.212: R$ 109,38;
- Mais 12% sobre R$ 1.213,68, que é a diferença de R$ 3.641,03 de R$ 2.427,35: R$ 145,64;
- Mais 14% sobre R$ 858,97, que é a diferença de R$ 4.500,00 de R$ 3.641,03: R$ 120,26;
- Total de contribuição: R$ 466,18.
Benefícios do INSS em 2022
Como mencionado, os benefícios foram reajustes e já começaram a ser distribuídos aos aposentados e pensionistas na última terça-feira (25). A correção foi de 10,16%, de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, ou seja, de 2021.
Veja na tabela a seguir o reajuste proporcional ao tempo de recebimento:
Data de início do benefício | Percentual de reajuste |
Janeiro de 2021 | 10,16% |
Fevereiro de 2021 | 9,86% |
Março de 2021 | 8,97% |
Abril de 2021 | 8,04% |
Maio de 2021 | 7,63% |
Junho de 2021 | 6,61% |
Julho de 2021 | 5,97% |
Agosto de 2021 | 4,90% |
Setembro de 2021 | 3,99% |
Outubro de 2021 | 2,75% |
Novembro de 2021 | 1,58% |
Dezembro de 2021 | 0,73% |
Logo, quanto mais recente for a liberação do abono, menor será a porcentagem de correção sobre a contribuição ao INSS.
Teto do INSS em 2022
No dia 20 deste mês, o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União o reajuste do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A quantia máxima que pode ser repassada pela autarquia passou de R$ 6.433,53 para R$ 7.087,22.
O cálculo do INSS leva em conta 60% da média de todos os salários de contribuição + 2% por ano de recolhimento que exceder 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). Sendo assim, para receber 100% da média salarial, os homens precisam recolher junto ao INSS por 40 anos e as mulheres por 35 anos.