O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou ainda nesta quarta-feira (2) que vai realizar profundas mudanças nas regras da prova de vida. De acordo com as informações oficiais, eles passarão a fazer esse processo através de um cruzamento de dados. A ideia é facilitar a vida dos segurados neste momento.
Que deu essa informação foi o próprio presidente do INSS, José Carlos Oliveira. De acordo com ele, com essas mudanças, o cidadão não vai mais precisar ir presencialmente até um banco para fazer a prova de vida. Isso porque o Governo vai analisar outras bases de dados para saber se a pessoa está viva ou não.
Pelo que se sabe até aqui, o presidente Jair Bolsonaro vai assinar uma portaria para oficializar essas mudanças. Apesar de o Governo não ter dado mais detalhes, sabe-se que essa nova regra vai valer apenas para as pessoas que fazem aniversário depois da data da publicação deste documento. Pelo menos neste primeiro ano.
Há um temor de que o Governo acabe se baseando em dados inconsistentes e acabe avaliando que a pessoa morreu sem ter morrido. Mas o presidente do INSS disse que isso não vai acontecer. De acordo com ele, sempre que eles suspeitarem que alguém morreu, eles enviarão uma equipe para a casa desse cidadão.
Chegando lá, eles irão fazer a prova de vida no estilo biométrico. Caso eles não encontrem o cidadão, então aí sim ele vai poder perder o benefício. Pelo menos foi isso o que eles avaliaram como uma solução para o problema. O presidente do INSS evitou dar uma data para o início das mudanças.
Para quem ainda não sabe, a prova de vida é um procedimento do INSS. Todos os anos, os seus aposentados precisam ir até o banco em que recebem o benefício para comprovar que estão vivos. Assim, eles podem seguir recebendo o projeto.
Nestes últimos meses, o processo de prova de vida acabou virando uma grande confusão por causa da pandemia. É que como estamos falando de pessoas normalmente idosas, o INSS suspendeu a obrigatoriedade da realização dessa fé de vida.
Acontece que essa regra já mudou pelo menos 4 vezes desde 2020. Então muitos desses idosos acabam se complicando sobre a questão da data da realização da prova de vida. Por isso muita gente acaba confundindo.
Com essa nova medida, o Governo Federal espera pelo menos melhorar essa situação para esses idosos. É que se ela passar a valer de fato, eles não precisam mais se preocupar com a ida para esses locais nesse momento. É o que se sabe.
De acordo com o próprio Governo Federal, o processo de prova de vida segue valendo normalmente neste momento. Isso significa que os idosos precisam seguir indo presencialmente para provar que estão vivos.
Mas o Governo também lembrou que ninguém vai ter o benefício bloqueado se não for até o local. Pelo menos é o que se sabe neste exato momento. Estima-se que cerca de 36 milhões de brasileiros precisam se deslocar para fazer a prova de vida no Brasil todos os anos. Destes, cerca de 5 milhões têm mais de 80 anos de idade.