Questões de história estarão presentes no primeiro dia do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio. Dessa maneira, é importante que os candidatos estejam preparados para responder questões sobre os tópicos da disciplina na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Dentre os assuntos mais cobrados na prova de história, podemos citar o Império Romano. Para que você consiga entender quais são os principais tópicos desse assunto que podem ser abordados pelo ENEM, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre o tema. Vamos conferir!
A política do pão e circo
A política do pão e circo (panem et circenses, no original em latim) foi uma medida criada no Império Romano para oferecer comida e diversão para o povo para garantir a harmonia social.
Uma grande desigualdade social existia em Roma e, para evitar possíveis revoltas populares, os políticos romanos decidiram distribuir cereais e, ao mesmo tempo, organizar grandes eventos para entreter as classes mais baixas da população. A medida tinha o objetivo de evitar revoltas e impedir que os problemas sociais existentes no império se destacassem.
Com a consolidação da medida, a construção de grandes arenas se tornou muito comum. Nessas, aconteciam espetáculos envolvendo gladiadores e corridas de bigas. Com a política do pão e circo, a população recebia alimentos e, ao mesmo tempo, era entretida com espetáculos.
A divisão do Império em duas partes
No século III d.C., o Império Romano entrou em uma crise econômica, política e social. Nesse contexto, os territórios do império foram divididos em duas partes distintas com o objetivo de otimizar a administração do mesmo.
A divisão aconteceu ano de 284 d.C. e deu origem ao Império Romano do Ocidente, que possuía a cidade de Roma como capital, e ao Império Romano do Oriente (também conhecido como Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
O governo de Diocleciano
O Império Romano atravessou uma forte crise no final do século III, e, por esse motivo, o imperador Diocleciano criou uma série de medidas para resolver os problemas presentes.
As duas questões mais importantes eram os gastos excessivos e a extensão do império. Dessa maneira, Diocleciano criou o sistema de “tetrarquia”, ou seja, a divisão do Império Romano em quatro partes distintas, cada qual governada por um líder.
O problema é que as soluções encontradas pelo imperador não funcionaram: os quatro líderes começaram conflitos entre si pelo controle dos territórios, iniciando uma nova crise.
A crise do Império Romano
Dentre os fatores que provocaram a crise da sociedade e da política do Império, podemos mencionar a incapacidade de controle de uma área muito extensa. A partir de determinado momento, os imperadores e generais não conseguiam mais estabelecer harmonia entre os povos que viviam dentro dos territórios dominados pelos romanos e enfrentavam constantes revoltas.
Além disso, a partir do século III, os romanos deixaram de conquistar novas terras. A situação afetou o império de forma negativa, uma vez que era por meio da conquista de novos locais que os romanos conseguiam escravizados, responsáveis pela base da economia romana.
Por fim, podemos dizer que, a partir do século III, a decadência do Império Romano era evidente. A instabilidade política abalava o império e mostrava a ineficiência do sistema vigente.
A queda do Império Romano
O Império Romano entrou em ruínas por uma série de motivos. É importante ressaltar também que o Império não terminou de uma só vez, já que as crises duraram diversos anos até provocarem o fim do império.
O ano de 476 d.C marca o fim do Império Romano do Ocidente. Dentre os principais motivos que provocaram a queda do Império, podemos destacar a expansão da religião cristã, a ausência de mão-de-obra escrava, as numerosas revoltas, a má administração do território, a divisão em duas partes distintas e as invasões estrangeiras.
Devemos ressaltar que a queda final do Império Romano aconteceu com o fim do Império Romano do Oriente em 1453, quando os turco-otomanos invadiram a cidade de Constantinopla.