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Império Carolíngio: tudo aquilo que você precisa saber

O império que se unificou após a desagregação de Roma

O Império Carolíngio: um resumo

O Império Carolíngio foi um dos mais importantes Impérios de toda a história da humanidade, principalmente devido ao governo de Carlos Magno.

O assunto aparece com grande frequência nos principais vestibulares do país. Assim, é fundamental que você domine as principais características do Império Carolíngio para garantir um alto desempenho em suas provas.

O Império Carolíngio: Definição

O Império Carolíngio foi um grande império que se iniciou com o Reino Franco, na Europa Ocidental, e que dominaria uma grande quantidade de territórios durante todo o seu período de vigência.

O Império se iniciou no ano de 751, com a coroação de Pepino, o Breve como rei dos francos. Porém, o Império Carolíngio se consolidaria somente com o governo do filho de pepino, Carlos Magno.

É válido ressaltar também que o grande Império terminaria somente no final do século X, sob o comando de Luís V.

O Império Carolíngio: Denominação

O termo Carolíngio é derivado de Carolus, que significa Carlos, em latim. O Império receberá esse nome porque é Carlos Magno o responsável pela consolidação do grande Império Carolíngio, ao conquistar a cidade de Barcelona e dominar os povos saxões da Germânia.

O Império Carolíngio: Fundação

O Império Carolíngio surgiu após a desagregação do Império Romano e da organização da sociedade feudal. Além disso, o rei Pepino é aquele que dá os primeiros passos em direção à incorporação de novos territórios e de novos grupos pelo Reino Franco, originando o Império.

Os governantes do Império eram da dinastia Carolíngia, que se iniciou com Pepino, o Breve, no ano de 751. Com a morte de Carlos Martel, rei dos Francos, no ano de 741, Childerico III, da dinastia dos merovíngios (a que dominava até então), deveria assumir o trono dos Reino. Porém, Pepino irá desferir um golpe de Estado, roubando o trono dos Francos e depondo Childerico III. Posteriormente, o novo rei iria reunificar terras e expandir ainda mais os domínios que já estavam sob a posse do reino, dando início ao seu Império.

O Império Carolíngio: Características

No Império Carolíngio, os soldados mais leais à realeza poderiam receber terras, após um juramento de fidelidade ao imperador. Assim, o Império criou uma vasta e fiel nobreza através da distribuição de títulos de nobreza. Entre os mais comuns, podemos citar: condes, guardiões dos condados e marqueses.

Por meio da doação de terras, Carlos Magno conseguiu organizar a administração das regiões conquistadas e dividiu os seus domínios imperiais em duzentos condados e cada condado era gerenciado por um nobre e um bispo. A organização do Império em pequenas regiões contribuiu para a consolidação do mesmo e para a diminuição de revoltas contra o governo.

Igualmente, o Imperador se deslocava pelo território para administrar todo o Império. Esse tipo de administração era denominada de “itinerante”.

No Império Carolíngio, os homens livres eram transformados em servos que trabalhariam nas terras dos feudos. Essa atitude possibilitou um grande desenvolvimento rural e agrícola, essencial para o desenvolvimento da economia carolíngia.

Além disso, Carlos Magno foi também o responsável por promover o chamado Renascimento Carolíngio, por meio do qual ocorre a valorização da cultura e da educação, a construção de escolas e o estímulo ao desenvolvimento das artes. Fique atento pois o Renascimento de Carlos Magno já foi cobrado por diversas questões nos mais variados vestibulares do país.

O Império Carolíngio: Fragmentação e fim

O Imperador morreria no ano de 814. O Império Carolíngio, então, seria comandado por seu filho Luís, o Piedoso, que governaria até o ano de 840.

Em 843, ocorre a fragmentação do Império Carolíngio, consolidada pelo Tratado de Vedun. O Império terminaria no ano de 987, com a morte do último soberano da dinastia carolíngia.