O imperialismo na África pelos europeus ocorreu principalmente durante o século XIX. Para se ter uma ideia, em 1876 quase 11% do território africano era dominado por nações do velho continente.
A partir daí, seguiu em constante crescimento em 1900 o domínio dos europeus já estava quase a 91% de todo território da África.
No começo da colonização a Europa concentrava seus esforços ao longo da costa, com pontos estratégicos comerciais que garantia o tráfico de escravos.
As primeiras nações a começarem a explorar severamente o território africano foram os franceses e britânicos.
A saber, a França dominou a Argélia em 1832, a Tunísia em 1881 e o Marrocos. Desse modo, criaram a chamada África Ocidental Francesa.
Já os britânicos que buscavam expansão territorial dominaram o Sudão, Egito e o sul da África. Ademais, em 1876 o rei belga, Leopoldo II, domina todo o território do Congo. Ele ficou como único dono até 1908 quando vendeu o território para o governo da Bélgica.
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Contexto histórico do Imperialismo na África
Os europeus iniciaram o imperialismo na África, principalmente em busca das riquezas naturais africanas. O território possuía uma enorme quantidade de pedras preciosas, matérias primas vegetais e minerais.
Por isso, um intenso conflito político e regional foi iniciado, com a utilização de estratégias de dominação para realizar manobras políticas, militares e religiosas.
Para as negociações políticas seguirem em frente os chefes tribais faziam acordos comerciais com os europeus. Os mesmos levavam as mercadorias do continente e forneciam armas aos africanos.
Por fim, com o intuito de expandir o território, os europeus se juntavam a determinadas tribos e participavam de guerras criadas entre eles. Desse modo, conseguiam terras e aliados poderosíssimos.
Divisão da África
Em 1885, através da Conferência de Berlim um acordo estabelecia a liberdade comercial para todos as nações em certos locais. O encontro também decidiu como ficariam as fronteiras africanas.
Após a reunião, a África acabou dividida em 50 estados, no entanto, os termos do acordo não respeitavam as divisões étnicas históricas o que de fato gerou uma verdadeira catástrofe sobre os países.
Para se ter uma ideia, até os dias de hoje muitos países ainda sofrem com uma enorme rivalidade étnica o que ocasiona guerras civis e pobreza extrema.
Além disso, considera-se a partilha da África como um dos estopins da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918).
Afinal, insatisfeitos com a divisão e sem novas terras para conquistar, as grandes potências europeias entraram em desacordo e queriam a revisão da partilha.
E então, gostou de saber um pouco mais sobre o Imperialismo na África?
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