Pouco mais de um ano após o início da pandemia, uma nova pesquisa revelou que o bem-estar e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional continuam caindo no home office.
Os motivos para que isso aconteça são diversos, mas tem impactos diretamente a saúde mental dos funcionários, diz os dados.
Os dados do 15º Índice de Confiança da Robert Half, revelou que 26% dos profissionais que participaram da pesquisa afirmaram que a sensação de equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho piorou. Por outro lado, outros 26% disseram que a sensação desde o início da pandemia é a mesma.
Para se ter uma ideia do crescimento do trabalho na modalidade home office, no ano passado a oferta de vagas em home office disparou 309%.
Veja abaixo os principais motivos que impactaram a vida dos entrevistados:
- piora da saúde mental (32%);
- falta de contato próximo com a equipe e gestores (16%);
- espaço físico inadequado para o trabalho (10%);
Home office: recrutadores também estariam preocupados com saúde mental
Outro ponto divulgado é que 28% dos recrutadores também estariam preocupados com a saúde mental no home office.
A pandemia fez com que a rotina de trabalho fosse alterada, por vezes, as férias foram adiadas. O que não no final se tornou um problema em relação a cargas pesadas de trabalho e a falta de descanso.
“As companhias, portanto, também devem balancear possíveis planos de férias atrasados com as ambiciosas agendas de recuperação dos negócios. Uma boa alternativa dentro deste contexto é o recrutamento de profissionais para projetos a fim de preencher as lacunas temporárias deixadas por colaboradores permanentes que estejam de licença. Desta forma, a força de trabalho não se sente sobrecarregada com a necessidade de absorção de demandas”, afirma a consultoria de recrutamento especializado.
Burnout deve crescer em 2021
A consultoria ainda revelou que uma pesquisa com usuários do Linkedin, trouxe a tona que 40% deles afirmam estar mais cansados e estressados depois de mais de um ano em home office.
O estudo indicou que se por um lado a permanecia na pandemia já impacta a saúde mental dos profissionais, pela insegurança e ansiedade. Outro está na recuperação das empresas que se aceleram com a recuperação e, consequentemente, geram maior volume de trabalho.
Trabalhar incansavelmente não é saudável e pode gerar Bornout.
Veja quatro dicas da Robert Half para gestores, com intuito de não causar Bornout:
- Atenção ao volume de horas trabalhadas;
- Administração do tempo;
- Definição de prioridades;
- Comunicação transparente e incentivo ao bem-estar;