A queda de Constantinopla ou a tomada de Constantinopla, foi um importante acontecimento histórico e marcou o fim do Império Bizantino.
Considerada o centro do mundo, a cidade foi tomada pelos turcos otomanos em 29 de maio de 1453 e marcou o fim da Idade Média e o início de uma nova era na Europa e o Renascimento.
Com isso, o acesso ao Mar Negro pela Europa fechou-se, perdendo o acesso à Índia. Desta forma, buscaram uma nova rota marítima para chegar à Índia, fator determinante para as grandes navegações e o descobrimento da América por exemplo.
Trata-se de um assunto muito abordado nos vestibulares do Brasil todo, assim como no ENEM, por isso, vale a pena ficar por dentro do tema.
Antecedentes
A fundação da cidade de Constantinopla ocorreu em 330 d.C. pelo imperador romano Constantino e ficava sobre a aldeia grega Bizâncio.
Tudo se programava para que ela se tornasse uma capital imperial. O território ficava localizado em frente ao estreito de Bósforo, importante local que ligava a Europa a Ásia.
Como um imperador romano a fundou, Constantinopla ou Bizâncio era cristã, entretanto, no fim da Idade Média, o poder bizantino acabou perdendo força.
Com o enfraquecimento do Império Bizantino, Constantinopla se tornou desejo do sultão, além disso, os turcos otomanos iniciam uma série de conquistas.
O enfraquecimento de Constantinopla já havia ocorrido em 1204, após a Quarta Cruzada, quando caiu para os cavaleiros católicos.
Já no século XIV, a Peste Negra, dizimou praticamente metade da população, matando milhares de pessoas.
Desta forma, em 1451 o sultão otomano Mehmed II, começa um programa bélico para tomar Constantinopla. Em 6 de abril de 1453, a cidade governada por Constantino XI o último imperador bizantino, sofre ataque de ao menos 200 mil homens.
Houve uma grande resistência por parte dos bizantinos, porém em 29 de maio, Constantinopla enfim é tomada pelos turcos otomanos.
Consequências da queda de Constantinopla
Com a Queda de Constantinopla bizantina, houve a proclamação da nova capital do islã, ocorrendo ainda o remanejamento na Europa Oriental.
Em decorrência a parte cristã européia ficou dois séculos temendo uma invasão do Islã, sobretudo depois de Viena sofrer com dois estados de sítios, em 1529 e posteriormente em 1683.
Além disso, receosos por uma conversão forçada ao islamismo, gregos e outros povos dos Balcãs, partiram em retirada pelo Mar Adriático rumo a Itália.
Entre eles, carregavam obras de arte, manuscritos e estudos, pilares importantes para o início do Renascimento.
A saber, o Império Otomano dominou Constantinopla até o começo da Primeira Guerra Mundial. A cidade passou a se chamar Istambul em 1930.