O termo “Guerra de Suez” é utilizado para definir um conflito que envolveu algumas das principais potências mundiais.
O embate pode ser abordado por questões de história geral dentro das principais provas, como o ENEM e os vestibulares.
Dessa maneira, para que você consiga alcançar um alto desempenho na sua prova, o artigo de hoje trouxe um resumo sobre a Guerra de Suez. Vamos conferir!
A Guerra de Suez, também denominada por alguns historiadores de “Crise de Suez”, foi um embate político que aconteceu no ano de 1956. O evento envolveu a Inglaterra, Israel, o Egito e a França e foi motivado pelas limitações impostas pelo governo egípcio sobre o Canal de Suez.
O Canal de Suez representava na época do conflito e representa até os dias atuais um importante acesso ao Oriente Médio sem que seja necessário o contorno do continente africano. As obras de construção do canal foram realizadas entre os anos de 1859 e 1869.
Os ingleses almejavam a conquista da região do Egito desde o século XIX, quando colonizaram o país.
No ano de 1922, o Egito se tornou independente. Porém, o evento não impediu que a Inglaterra continuasse exercendo uma forte influência sobre o país.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o petróleo sofreu uma forte valorização e, com isso, o controle do Canal de Suez demonstrou-se cada vez mais importante.
A forte influência de estrangeiros sobre o Egito fez com que um grupo de militares articulasse um golpe de Estado, que aconteceria no ano de 1952. Os responsáveis pela tomada do poder implantaram mudanças que objetivavam a limitação da participação de países estrangeiros na economia egípcia. Ainda, o grupo realizou a reforma agrária no país com financiamento da União Soviética.
A aproximação do Egito com a URSS gerou uma forte preocupação em países como Israel, França e Inglaterra, que dependiam do canal para muitas de suas atividades comerciais.
Quando, em 1956, o Egito decidiu determinar o fechamento do canal, Israel se aliou com os franceses e ingleses e declarou guerra ao Egito.
O conflito acabaria no mesmo ano, com a retirada de tropas estrangeiras após negociações envolvendo a ONU.
Ao final do conflito, o Egito se tornou uma zona de influência ideológica da URSS. Mais de 1500 pessoas perderam as suas vidas.