Enem e Vestibular

História do Brasil: a Noite das Garrafadas

A Noite das Garrafadas: aquilo que pode cair na sua prova

O termo “Noite das Garrafadas” é usado para denominar um evento que durou um único dia, mas que desencadeou uma série de outros acontecimentos.

O assunto é cobrado com muita frequência em questões de história do Brasil dentro de vestibulares e também da prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.

Dessa forma, é fundamental que você domine todos os tópicos que envolvem a Noite das Garrafadas para garantir um bom desempenho nas suas provas. Confira o resumo que separamos para você a seguir.

A Noite das Garrafadas: definição

A noite das garrafadas foi um conflito envolvendo brasileiros descontentes com o Império e portugueses que o apoiavam que aconteceu no Rio de Janeiro no dia 13 de março de 1831. Nesse período, o Brasil vivia o Primeiro Reinado.

O episódio ficou conhecido como “A noite das garrafadas” porque dentre as armas usadas estavam paus, pedras e cacos de garrafas.

A Noite das Garrafadas: motivos

A noite das garrafadas começou a ser planejada no ano anterior, em 1830, depois do assassinato do jornalista Líbero Badaró.

Relatos que demonstram que os responsáveis por esse crime eram do grupo dos apoiadores de Dom Pedro, pois Líbero Badaró denunciava o autoritarismo do governante. Assim, os brasileiros decidiram se juntar para vingar o jornalista e manifestar suas indignações.

Porém, é válido destacar que D. Pedro I já sofria com a desaprovação de vários segmentos da sociedade antes da morte do jornalista. Isso porque, algumas de suas atitudes estavam incomodando a população. Dentre elas, podemos citar: repressão violenta às revoltas, atos impopulares e perda da Guerra da Cisplatina.

A Noite das Garrafadas: consequências do evento

Os brasileiros saíram vencedores do evento e, com isso, D. Pedro foi pressionado para nomear um novo Ministério com mais parlamentares brasileiros.

Contudo, o povo continua insatisfeito. A tentativa de permanecer no poder com outro Ministério falhou e, no dia 7 de Abril, a população e os políticos liberais voltaram a protestar contra D. Pedro. Dessa vez, sem apoio do exército e dos políticos, o imperador renuncia ao trono e nomeia seu filho D. Pedro de Alcântara como seu sucessor.