O termo “heresias medievais” é usado para definir as doutrinas religiosas que desviavam dos dogmas impostos pela Igreja Católica durante a Idade Média.
O assunto pode ser cobrado por questões de história geral, especialmente dentro dos vestibulares e também da prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, o artigo de hoje trouxe um resumo de tudo o que você precisa saber sobre as heresias medievais. Vamos conferir!
Durante a Idade Média, as heresias aparecem documentadas em textos bíblicos como algo que se deve evitar. Importante ressaltar que as primeiras perseguições aos hereges se dão a partir de Constantino, no séc. II d. C.. Pode-se destacar também como marco da perseguição aos hereges as cruzadas contra os Albigenenses, instalada oficialmente no ano de 1231 pelo Papa Gregório IX.
Contudo, o que se entendia como heresia mudou significativamente até os séculos XII e XIII. Com o tempo, especialmente a partir da Baixa Idade Média, passa a representar tanto divergências doutrinárias, que questionavam o conteúdo do cristianismo, seus sacramentos e a autoridade das figuras eclesiásticas, como é o caso dos cátaros, quanto aquelas que criticavam a forma de pregação, materializada em grupos que realizavam pregações de forma não autorizada ou proibida.
Inicialmente, era tratado como herege somente aquele que, batizado, contrariava as normas da Igreja de forma contínua. Ou seja, era necessário que o indivíduo fosse cristão para ser considerado herege – aqueles adeptos de religiões pagãs, por exemplo, eram categorizados de outras maneiras.
Com o passar do tempo, algumas práticas passaram a ser também consideradas heresia. O herege, assim, era aquele que estava se desviando da ortodoxia cristã, questionando os sacramentos e as autoridades eclesiásticas, e que mesmo depois de ser advertido, não abria mão da defesa de suas considerações.