A Guerra do Yom Kippur: um resumo
A Guerra do Yom Kippur foi um importante conflito que aconteceu na década de 70 e gerou consequências para todo o mundo.
Os embates dessa guerra e também aqueles que surgiram após seu término são amplamente cobrados pelas principais provas do país. Podemos destacar, principalmente, os vestibulares e a prova do ENEM.
Assim, é fundamental que você domine as principais características desse assunto para garantir um bom desempenho em suas provas.
Guerra do Yom Kippur: Introdução
A Guerra do Yom Kippur foi um conflito que envolveu árabes e israelenses. O embate durou vinte dias e ocorreu no mês outubro de 1973. O seu nome faz referência ao feriado judaico do Dia do Perdão, chamado de Yom Kippur em hebraico.
Durante o feriado do ano de 1973, Egito e Síria invadiram Israel enquanto sua população comemorava a ocasião.
É valido destacar que as falhas no sistema de inteligência do exército israelense contribuíram para o êxito do ataque ao país.
Guerra do Yom Kippur: Antecedentes Históricos
A guerra teve início após Israel anexar aos seus territórios regiões que pertenciam aos sírios e aos egípcios, especialmente após a vitória na Guerra dos Seis Dias, que ocorreu no ano de 1967.
Os territórios anexados eram, principalmente, aqueles que se encontravam na Península de Sinai, em parte do Canal de Suez, na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e nas Colinas de Golã.
Dessa maneira, o principal objetivo do ataque era tentar recuperar as terras que haviam sido perdidas para Israel.
Guerra do Yom Kippur: O conflito
Com a distração e a confiança em excesso do exército israelense, as forças egípcias adentraram e dominaram cerca de 15 quilômetros dentro do território de Israel na Península de Sinal. Além disso, importantes baixas ocorreram no exército de Israel que se encontrava no Canal de Suez.
No entanto, os ataques não foram isentos de consequências: o contra-ataque israelense deteve o exército egípcio e chegou a causar estragos em Damasco, capital da Síria.
Com a intervenção da ONU, dos EUA e da URSS, o conflito foi encerrado com o decreto de um cessar-fogo. Porém, Israel não cumpriu o acordo realizado na ocasião e, dessa maneira, não devolveu os territórios que haviam sido ocupados em 1967.
Guerra do Yom Kippur: Consequências
Entre as principais consequências da Guerra do Yom Kippur, podemos citar o boicote aos países que apoiaram Israel por parte de países árabes produtores de petróleo e membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Essa atitude causou grande impacto em todo o mundo, uma vez que, com ela, o valor do barril de petróleo cresceu repentinamente, o que desestabilizou algumas das principais bolsas de valores do mundo, gerando uma crise no capitalismo: a chamada Crise do Petróleo.
No entanto, a visibilidade internacional ao conflito também se estendeu à Questão Palestina. A ocasião deu a oportunidade aos palestinos para mostrarem ao mundo mundo sua situação. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada por Yasser Arafat, se fortaleceu com o apoio recebido.