A Presidência da República não informou qual o motivo da reunião de última hora e nem quais os assuntos tratados durante a reunião. Apenas a lista de presença foi divulgada uma hora depois. A lista pode ser conferida no final desta publicação.
Além dos 17 ministros presentes, o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, também esteve presente na reunião. Outros seis ministros como Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Roberto Campos Neto (Banco Central), não compareceram à reunião.
Guedes estava de férias em Brasília devido a pandemia do coronavírus.
Crítica a Guedes?
Economistas não viram a declaração de Bolsonaro como uma crítica a Guedes. Porém o declarado agora vai na contramão de falas anteriores, onde o ministro da Economia defendia que o Brasil estava em recuperação econômica.
“Veio um pouquinho abaixo do esperado, mas o fato é que a economia está voltando em V, realmente está voltando”, declarou Paulo Guedes após a divulgação do crescimento da economia no terceiro semestre.
O termo “retomada em v” é utilizado para exemplificar que após uma grande queda, a economia está avençando na mesma velocidade.
Repercussão
Economistas virar com preocupação a fala do presidente. De acordo com eles, a declaração impulsiva poderia trazer resultados negativos ao país.
“Não é papel do presidente fazer uma declaração equivocada e por impulso de que o país está quebrado. O que vai pensar um investidor? O papel do presidente é liderar um conjunto de reformas em articulação com o Congresso para livrar o país desse destino de insolvência interna. E isso requer liderança”, afirmou ao G1, o ex-ministro da Fazenda do governo José Sarney, Maílson da Nóbrega.
Ele também destacou que o Brasil não está “quebrado” como disse o presidente e que o Brasil está “confortável” na questão internacional.
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