A cidade de Esparta foi caracterizada por diversas particularidades que a destacam dentre tantas cidades-Estado gregas.
Questões sobre a cidade e a civilização que nela foi formada aparecem frequentemente em provas como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para que você possa estudar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo completo sobre Esparta. Confira!
Esparta foi uma das principais cidades-Estado do da Grécia Antiga.
Historiadores afirmam que a fundação da cidade teria acontecido no início do século X a.C, quando os dórios chegaram nos territórios gregos.
Uma vez estabelecidos, os novos habitantes fundaram a cidade. Logo após, os dórios buscaram expandir os seus domínios. Acredita-se, assim, que, por volta do século VIII a.C., a região da Messênia foi conquistada pelos espartanos. Assim o domínio de Esparta se estenderia por um território de aproximadamente 8500 quilômetros quadrados.
A sua extensão faria de Esparta a maior cidade-Estado de toda a Grécia Antiga no período.
A sociedade de Esparta era marcada por uma disciplina militar e pela divisão hierárquica. Somente os esparciatas eram considerados cidadãos e poderiam formar a elite do exército. Eles entravam para o exército aos 7 anos e sairiam somente com mais de 30 anos.
Dessa forma, meninos recebiam, desde crianças, a educação militar que os prepara para compor o exército mais temido da época. Eles também não poderiam participar do comércio e nem vender suas terras. Assim, demais homens de outros segmentos sociais eram os responsáveis por sustentá-los com produções de vários tipos.
Existiam também os hilotas, os escravos da época. Quando Esparta conquistava um novo território, aqueles que viviam nele seriam escravizados. Por fim, existiam os periecos, homens livres que exerciam vários ofícios na cidade, mas não participavam da política.
As mulheres eram excluídas da política, mas poderiam também receber treinamento militar e auxiliar em diversas tarefas, principalmente quando os homens estavam em guerra.
Os únicos que poderiam participar da política da cidade de Esparta eram os esparciatas, que ficavam responsáveis por ocupar cargos políticos.
A cidade também tinha dois reis que tinham os seus direitos conquistado por nascimento. Nas guerras, um deles iria para a batalha e o outro ficava na cidade.