Excelente notícia para os brasileiros que desejam sair do aluguel. Acontece que o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida está de volta, e com ele, mais famílias poderão realizar o sonho da casa própria. As alterações trazidas com o relançamento beneficiam aqueles que se enquadram na Faixa 1 da iniciativa.
Cabe salientar que essa faixa do Minha Casa, Minha Vida compreende as famílias mais vulneráveis, isto é, que possuem a renda mais baixa. Dessa forma, a novidade se refere ao aumento no valor máximo das unidades habitacionais destinadas para este público.
Como mencionado, neste relançamento, o foco é a Faixa 1, composta pelas famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640. Para este público também foi estipulado um teto para o financiamento, correspondente a 95% do valor do imóvel.
Desse modo, a volta da Faixa 1 do programa habitacional conta com vários benefícios. Inclusive porque o governo assume entre 80% a 95% do valor do imóvel, restando para as famílias o pagamento do valor não financiado.
Dessa forma, o valor máximo nas áreas urbanas passou de R$ 96 mil para R$ 140 mil. Nas áreas rurais, a mudança foi de R$ 36,6 mil para R$ 60 mil. Contudo, além da Faixa 1, o programa tem outras duas faixas que atendem as famílias com renda mais alta.
Ainda este ano, o governo pretende retomar as obras das casas. No total, são 186 mil unidades habitacionais não concluídas na Faixa 1. Desse total, 170 mil são nas modalidades empresas, entidades urbanas e entidades rurais, e mais 16 mil na modalidade de oferta pública.
Segundo a pasta, o intuito agora é de concluir, legalizar e entregar as unidades que estão com as obras paradas. Lembrando que os recursos utilizados são do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).
Confira as faixas de renda a seguir:
Áreas urbanas:
Áreas rurais:
Os interessados podem fazer a inscrição no programa presencialmente em uma agência da Caixa Econômica Federal. Na ocasião, será preciso levar os seguintes documentos:
O programa habitacional foi criado em 2009 pelo presidente Lula e deixou de existir em 2020. Sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o projeto que facilita o acesso de moradias a população em situação de vulnerabilidade passou a ser chamado Casa Verde e Amarela. Contudo, não foi apenas o nome que mudou. Houve alterações nos critérios e regras de participação.