Uma iniciativa de grande relevância foi implementada no último mês de outubro, com a criação da Rede Federal de Fiscalização do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único. Esta rede visa consolidar e intensificar o monitoramento desses programas sociais em todo o âmbito do Governo Federal, ficando sob a supervisão direta do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Composta por representantes indicados pelo MDS, Advocacia-Geral da União, Controladoria-Geral da União, Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Secretaria-Geral da Presidência da República, a recém-criada rede realizou sua primeira reunião nesta quarta-feira (21). O encontro marcou o início formal das atividades, delineando estratégias e diretrizes para fortalecer a eficácia do Bolsa Família e do Cadastro Único.
A primeira reunião ordinária da Rede Federal de Fiscalização do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único, destacou a definição de diretrizes fundamentais e o início do debate acerca do Plano de Ação para o ano de 2024. Diversos preceitos foram aprovados, delineando o caminho a ser percorrido por esta rede para aprimorar a gestão e a efetividade do Bolsa Família e do CadÚnico.
Entre os pontos altos da pauta, aprovou-se uma série de princípios que nortearão as atividades da Rede Federal nos próximos anos. Veja a seguir os temas discutidos e divulgados pelo MDS:
Esses preceitos refletem o compromisso da Rede Federal de Fiscalização em promover uma abordagem abrangente, transparente e eficiente na gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único. O debate sobre o Plano de Ação para 2024 sinaliza um comprometimento contínuo com os programas sociais do governo federal.
O consultor jurídico do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), João Paulo de Faria Santos, esclareceu que, com a aprovação iminente do Plano de Ação, serão estabelecidas prioridades para a fiscalização do Cadastro Único e do Bolsa Família. Essas prioridades, que visam aprimorar a gestão desses programas sociais, serão objeto de um monitoramento trimestral.
“O monitoramento vai permitir que façamos uma avaliação, no fim do ano, daquilo que foi positivo e daquilo que pode ser melhorado, de todo o Governo Federal em conjunto”, avaliou João Paulo. “Faremos isso dentro da perspectiva das diretrizes gerais aprovadas. Por uma ótica de não culpar o beneficiário, mas aperfeiçoar a gestão dos programas sociais”, disse.
O consultor jurídico ressaltou que o processo de monitoramento será crucial para ajustar estratégias, identificar boas práticas e promover a eficiência na execução das políticas sociais. A ênfase recai sobre a perspectiva de não criminalizar os beneficiários, mas sim aprimorar continuamente a gestão desses programas.
O Programa Bolsa Família e o Cadastro Único (CadÚnico) desempenham papéis fundamentais no combate à pobreza e na promoção da inclusão social no Brasil. Desse modo, a criação e a atuação da Rede Federal de Fiscalização representa um marco significativo no compromisso do Governo Federal em aprimorar a gestão dos programas sociais voltados para as populações mais vulneráveis.