A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou um aumento de até 9,63% nos planos de saúde individuais e familiares, o que resultará em um encarecimento para quase 8 milhões de beneficiários. Segundo a ANS, esse percentual representa o limite máximo para o período compreendido entre maio de 2023 e abril de 2024.
Dessa forma, as operadoras poderão aplicar o reajuste no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês em que o plano foi contratado. Para os contratos que fazem aniversário nos meses de maio, junho e julho, será permitida a cobrança retroativa referente a esses meses.
No caso de os consumidores considerarem que seu plano de saúde não está oferecendo um atendimento adequado, eles têm a opção de escolher a portabilidade de carências para outra operadora. Essa medida possibilita a transferência dos prazos de carência já cumpridos para um novo plano de saúde, garantindo a continuidade da assistência médica sem a necessidade de aguardar novamente os períodos de carência.
Veja como realizar a portabilidade de carências
O site da ANS oferece a possibilidade de comparar planos de saúde disponíveis no mercado. Para isso, basta acessar o site, realizar uma pesquisa de planos de saúde, selecionar o estado e município, aplicar os filtros desejados e clicar em “Pesquisar”. O site exibirá uma lista de planos disponíveis, permitindo a comparação de até três opções por vez.
A ANS também disponibiliza diferentes alternativas para aqueles que desejam mudar de plano sem cumprir novamente os períodos de carência. A portabilidade de carências é uma opção para beneficiários de planos contratados a partir de 1999.
Em situações especiais, como o cancelamento de registro ou falência de uma operadora, a ANS estabelece a portabilidade especial, garantindo a transferência para um novo plano independentemente do tipo de plano ou data de assinatura do contrato. Já quando as circunstâncias não permitem a aplicação das regras normais da portabilidade de carências, a ANS pode decretar a portabilidade extraordinária, oferecendo uma solução em casos excepcionais.
Essas opções oferecidas pela ANS visam proporcionar mais flexibilidade e garantir que os beneficiários tenham a possibilidade de trocar de plano de saúde de acordo com suas necessidades. Desse modo, é possível facilitar o acesso a uma assistência médica de qualidade.
Ter um plano de saúde vale a pena?
A decisão de ter um plano de saúde é uma escolha pessoal que depende de vários fatores individuais, como a situação financeira, a saúde geral, a disponibilidade de serviços de saúde na região e as necessidades específicas de cada pessoa. Nesse sentido, é importante considerar os prós e os contras antes de determinar se ter um plano de saúde é vantajoso ou não.
Ter um plano pode proporcionar acesso a uma rede ampla de profissionais de saúde e cobertura abrangente, o que pode resultar em atendimento mais rápido e menor custo a longo prazo. No entanto, é importante considerar os custos associados, a cobertura limitada e a situação de saúde individual.
Em alguns casos, um sistema público de saúde eficiente pode reduzir a necessidade de planos de saúde privados. Desse modo, a decisão deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa das necessidades, custos e benefícios, além de consultar especialistas se necessário.