De acordo com informações do Governo Federal, o Bolsa Família terá um novo reajuste no valor pago aos beneficiários neste início de 2021. A confirmação foi dada por meio do meio do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
O programa assistencial Bolsa Família paga em média, atualmente, um ticket com valor de R$190 mensalmente aos beneficiários. No entanto, a expectativa do Governo Federal é que o vale aumente para pelo menos R$ 200 mensais.
Além disso, o valor atual para extrema pobreza, atualmente considerada em R$89 por pessoa, irá subir. As faixas de renda que servem para o ingresso no programa preveem que o valor inicial, para pessoa ser considerada de extrema pobreza, irá subir para R$92 por pessoa.
De acordo com Lorenzoni, a proposta de alteração já foi enviada à Casa Civil. No momento, o texto está passando por uma análise dos demais ministros que estejam envolvidos com o programa social. Sendo assim, um novo parecer com novas informações deve sair em breve.
“O presidente deve autorizar que a gente apresente um novo Bolsa. Vai ser o Bolsa Família mesmo, não tem porque mudar, é o programa que as pessoas estão acostumadas”.
“Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, concluiu.
Para conseguir realizar o novo reajuste no benefício a fim de atingir mais 200 mil famílias no programa, o Governo Federal tem objetivo de unificar benefícios já existentes ao Bolsa Família. Além disso, o Governo prevê a criação de bolsas como, bolsa por mérito escolar; esportivo e cientifico. A expectativa é que 14,5 milhões de famílias sejam atendidas.
No entanto, diante de qualquer cenário previsto, fontes que participam das discussões já enxergam que nem todos os cidadãos poderão ser contemplados para ingressar no programa. Hoje, a fila de pessoas inscritas para receber o Bolsa Família gira em torna de 1,3 milhão de pessoas.
A fila, para alguns especialistas, tem risco de aumentar ainda mais, principalmente por causa da crise econômica com o fim do auxílio emergencial, bem como o aumento no desemprego do país.