Governo oferece novo patamar de reajuste para professores. Confira proposta
Proposta do governo federal foi apresentada nesta semana. Veja o que se sabe até aqui sobre o aumento dos professores
O governo federal fez nesta quarta-feira (15) uma nova proposta de reajuste para os professores que atuam em universidades e em colégios federais. Este é um tema que está movendo boa parte dos trabalhadores da área. Algumas instituições, por exemplo, seguem em greve.
Em entrevista, o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Gustavo Seferian, disse que os representantes do governo federal teriam deixado claro na reunião realizada nesta quarta-feira (15), que esta seria a última proposta.
Qual é a proposta para os professores?
Mas afinal de contas, qual é a proposta em questão? De acordo com as informações oficiais, o governo federal prevê diferentes níveis de reajuste para a categoria dos professores. Aqueles que ganham mais, por exemplo, passariam a receber um aumento de 13,6% até o ano de 2026.
Já os professores que ganham menos, poderiam ter um reajuste de 31,2% até o final do atual mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nenhum professor, seja ele do grupo dos que ganham mais ou dos que ganham menos, teria algum tipo de reajuste neste ano de 2024. E é justamente este ponto que desagrada os profissionais.
“Dessa forma, o salário inicial de um docente passaria de R$ 9.916 (salário em abril de 2023) para R$ 13.753. Já o salário para professor titular, no topo da carreira, iria de R$ 20.530 (abril de 2023) para R$ 26.326″, disse o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
“A proposta apresentada prevê pagamento do reajuste em duas parcelas: janeiro de 2025 e maio de 2026. Prevê, ainda, uma reestruturação de classes e padrões da carreira docente, com destaque para a aglutinação das classes iniciais. Isso vai garantir reajuste maior na entrada e maior atratividade. Os steps de progressão passariam de 4% para 4,5% em 2025; e para 5% em 2026″, seguiu o Ministério.
Universidades em greve
Dezenas de universidades e institutos federais seguem em greve por causa da recusa do governo federal em aplicar um reajuste para os professores neste ano de 2024. Abaixo, você pode conferir a lista completa:
- Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
- Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
- Universidade Federal do Ceará (UFC)
- Universidade Federal do Cariri (UFCA)
- Universidade de Brasília (UnB)
- Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
- Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
- Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
- Universidade Federal de Viçosa (UFV)
- Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
- Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
- Universidade Federal do Pará (UFPA)
- Universidade Federal do Paraná (UFPR)
- Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
- Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa)
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
- Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Universidade Federal de Roraima (UFRR)
- Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
- Universidade Federal de Catalão (UFCAT)
- Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
- Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
- Universidade Federal de Tocantins (UFT)
- Univerisidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
- Universidade Federal Fluminense (UFF)
- Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
- Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE)
- Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
- 31 Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
- Universidade Federal da Bahia (UFBA)
- Universidade Federal do ABC (UFABC)
- Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
- Universidade Federal de Campina Grande – Campus Cajazeiras (UFCG-Cajazeiras)
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
- Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
- Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)
- Universidade Federal do Acre (UFAC)
- Universidade Federal de Lavras (UFLA)
- Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
- Universidade Federal de Goiás (UFG)
- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
- Universidade Federal do Amapá (UFAP)
- Universidade Federal do Sergipe (UFS)
- Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) – Campus Pouso Alegre, Campus Poços de Caldas e Campus Passos
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)
- Instituto Federal do Piauí (IFPI)
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste-MG (IF Sudeste-MG) — Campus Juiz de Fora, Campus Santos Dumont e Campus Muriaé
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Riograndense (IFSul) — Campus Visconde da Graça
- Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)
- Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ) SINDUFAP 13-mai.