Governo Lula vai taxar as transações via Pix? - Notícias Concursos

Governo Lula vai taxar as transações via Pix?

Muito tem se falado sobre a taxação das transações pelo Pix no próximo ano. Contudo, segundo as informações do governo Lula, as notícias são falsas.

Está circulando nas redes sociais e de informações a possibilidade de o governo do novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criar uma Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) para taxar o Pix. No entanto, vale adiantar que a informação é falsa.

Na realidade, as publicações que trouxeram essas falsas informações se basearam na omissão do novo governo quanto ao Pix. No projeto apresentado por Lula durante sua campanha eleitoral, não há nenhum plano de taxação da ferramenta de pagamentos instantâneos.

 

Pix Saque e Pix Troco: conheça as modalidades 

Sem deixar qualquer dúvida, o Pix é um dos meios de pagamento mais utilizado na atualidade. A ferramenta continua batendo recordes no número de transações desde o seu lançamento. Só em setembro, foram registradas mais de 2,3 milhões de operações com o serviço.

Entretanto, suas modalidades, o Pix Saque e Pix Troco, em 10 meses de vigência, registraram apenas 2,2 milhões de transações. As opções permitem que o consumidor saque dinheiro de forma direta ou como troco em qualquer estabelecimento que ofereça as operações.

Os dados mencionados acima são do Banco Central (BC), que embora indiquem uma diferença extremante exorbitante entre o Pix original de suas modalidades, apontam que a utilização dos novos serviços vem crescendo de forma lenta.

Em dezembro de 2021, foram protocoladas 3.881 operações, a maior parte delas, sendo 3.558, na função saque. Já no último mês, foram 398.672 transações, com apenas 4.620 na função troco. E

ntre os dois meses mencionados – dezembro de 2021 a outubro de 2022 -, foram movimentados R$ 307 milhões, valor bem abaixo do montante operado pelo Pix em setembro: R$ 1.021.316,54.

Confira as diferenças entre as modalidades:

Em resumo, ambas as ferramentas funcionam de forma bastante parecida, permitindo que usuário possa ter dinheiro em espécie sem precisar ir até um caixa eletrônico de alguma instituição financeira.

A única diferença é que na opção saque o consumidor deve efetuar um pagamento ao estabelecimento no qual deve repassar o valor em espécie ao cliente.

Já no troco o cliente deve fazer uma compra no estabelecimento e mandar um Pix maior para ter a diferença em dinheiro, assim, o estabelecimento deve dar o restante do dinheiro em espécie.

Lembrando que ambas as transações são gratuitas para os clientes. No entanto, os estabelecimentos que disponibilizarem o serviço recebe uma tarifa de R$ 0,25 a R$ 0,95 da instituição financeira onde o consumidor que efetuar o saque tiver conta.

Por fim, o limite para saque é de R$ 500 durante o dia e de R$ 100 no período noturno, todavia, o estabelecimento comercial pode oferecer limites menores caso considere apropriado.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Obrigado por se cadastrar nas Push Notifications!

Quais os assuntos do seu interesse?