A equipe do governo brasileiro está cogitando prorrogar o auxílio emergencial até março do ano que vem. Em vez de cada parcela de R$ 600, a ideia é que a prorrogação pague parcelas de valor ainda não definido, entre R$ 200 e R$ 300. Entretanto, o Ministério da Economia não apoia totalmente a ideia, que também precisa ser votada pelo Congresso.
Caso o governo optasse por prorrogar o auxílio sem alterar o valor das parcelas de R$ 600, não seria necessária votação do Congresso. Mas ao mudar o valor é necessário que o novo texto seja aprovado.
Até agora, o auxílio emergencial tem pagamento garantido até agosto. Por ter sido um grande fator a melhorar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, estuda-se uma maneira para que ele seja estendido. O governo avalia que a extinção do auxílio sem nenhuma alternativa viável pode ter impacto direto na popularidade do presidente.
A ideia inicial era de que o auxílio seria substituído pelo programa Renda Brasil. A prorrogação virou uma possibilidade por causa do atraso para o Renda Brasil sair do papel. O novo programa do governo não deve ser concluído rápido.
O Renda Brasil irá unificar em um só programa o Bolsa Família, salário família, seguro defeso e abono salarial. O objetivo do programa também é criar uma ação totalmente de autoria de Bolsonaro.