O governo do Brasil mensagens de texto por SMS para 10.382 servidores públicos e militares que receberam o auxílio emergencial de forma indevida. As mensagens foram enviadas com intuito de pedir a devolução do valor. Essa devolução pode ser feita pelo portal criado especialmente para esse fim, no site do Ministério da Cidadania.
De acordo com as informações que a TV Globo teve acesso, 1,2 milhão de beneficiários do auxílio que receberam irregularmente receberam as mensagens de texto entre 21 e 22 de dezembro. Do total de 1,2 milhão de cidadãos, 5.929 eram servidores públicos civis e 4.453 militares. Esse grupo solicitou o auxílio, teve o cadastro aprovado e recebeu o pagamento.
O auxílio emergencial foi criado para pagar parcelas de R$ 600 – e de R$ 300, na prorrogação – para trabalhadores informais, autônomos, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs). Tanto militares quanto servidores públicos têm vínculo empregatício e, por isso, possuem renda fixa e não têm direito ao programa.
Como servidores e militares podem devolver o dinheiro?
A devolução deve ser feita no portal criado pelo governo, em devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br. O beneficiário deve informar o seu número de CPF.
O portal irá emitir guia de pagamento com o valor integral que o cidadão recebeu. O beneficiário deve escolher se pagará a GRU no Banco do Brasil ou “qualquer banco”. Ao escolher o pagamento no Banco do Brasil, basta clicar em “Não sou um robô” e em “Emitir GRU”. Para pagamento em qualquer outro banco, deve ser informado o endereço do beneficiário e, em seguida, o cidadão deve clicar em “Não sou um robô” e em “Emitir GRU”.
A GRU pode ser paga em diferentes meios, como guichê de caixa, internet banking e caixa eletrônico.