Governo do DF vai custear internet para aulas on-line por meio de aplicativo
A Secretaria de Educação vai abrir edital para credenciar operadoras a oferecer pacote gratuito de acesso a internet para o sistema público da capital
Os estudantes e professores do Distrito Federal vão poder acessar o aplicativo de aulas à distância do governo distrital sem ter que pagar pela internet. A Secretaria de Educação vai abrir edital para credenciar operadoras a oferecer pacote gratuito de acesso a internet para o sistema público da capital.
O governo vai pagar apenas a banda de internet gasta com o aplicativo “Escola em Casa DF”, nos celulares ou tablets. O subsecretário de Inovação e Tecnologias Pedagógicas da Secretaria de Educação, David Nogueira da Silva explica como vai funcionar a proposta. David Nogueira diz que o governo só pagará os dados consumidos pelos estudantes e professores.
O aplicativo “Escola em Casa” foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília e está disponível nas lojas virtuais PlayStore e na Apple Store. A Secretaria de Educação informou que não tem um levantamento oficial de quantos estudantes estão sem acesso à internet, e que cada escola está fazendo um mapeamento. Até a semana passada, 470 mil estudantes e 72 mil professores já haviam se cadastrado na plataforma.
Dúvidas dos pais e alunos podem ser tiradas pelo telefone 156 ou na própria escola. O edital para contratação da operadora que vai fornecer a internet deve ser publicado ainda esta semana para funcionamento do serviço até o final do mês.
Desde 13 de julho a participação dos estudantes nas aulas remotas passou a ser obrigatória. O retorno das aulas presenciais na rede pública, de forma escalonada, está prevista para começar no dia 31 de agosto.
Pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores no DF indica que 26% dos 460 mil estudantes da rede pública não têm condições materiais para participar das atividades a distância. Mais de 120 mil alunos não têm equipamentos como celulares e computadores para acesso às aulas.
A pesquisa realizada entre 21 e 31 de maio revela que 57% dos alunos não haviam assistido à teleaula disponibilizada pelo governo do DF.