Governo cogita manter programas de crédito criados durante a pandemia
O governo brasileiro têm a intenção de ampliar a oferta de crédito ano que vem para garantir que a economia do país continue sua retomada. A estratégia é que programas lançados durante a pandemia do novo coronavírus, como o Pronampe, continuem em 2021.
Também há a ideia de criar programa de microcrédito para permitir que beneficiários do Bolsa Família e trabalhadores informais, como os microempreendedores individuais (MEIs), tenham mais autonomia. Essa opção é vista como uma porta de saída da “condição de vulnerabilidade” e como uma opção de crédito após o fim do auxílio emergencial.
Na última semana, Paulo Guedes, ministro da Economia, sinalizou que o governo deve manter os estímulos para economia que adotou durante a pandemia. Ele explicou que o desafio do governo é transformar o “empurrão de consumo” criado pelo auxílio emergencial em crescimento sólido e sustentável, sem inflação.
Jair Bolsonaro (sem partido) já sinalizou positivamente sobre tornar o Pronampe permanente. O programa foi criado durante a pandemia para ajudar micro e pequenas empresas. Mas as taxas de juros e garantias do Tesouro Nacional devem mudar. As garantias devem diminuir e as taxas devem aumentar. Atualmente, o governo cobre a perda de 85%. Nesse novo molde, deve ser entre 25% e 30% da carteira. A taxa de juro deve ficar entre 6% e 8% ao ano.