Você já deve ter ouvido falar do golpe do falso aluguel, certo? Mesmo sendo conhecido, muitas pessoas ainda caem e acabam saindo no prejuízo.
O golpista por vezes é simpático e convincente, e se engana que pensa que o golpista não deixa pista alguma. Sabendo disso, é importante que você se atente aos detalhes e evite ao máximo passar seus dados sem ter certeza que a oferta de aluguel é verdadeira.
Passar seus dados para um golpista pode te expor ainda mais, por isso, confirme todas as informações com clareza e crie um check-list de confirmações como visitar o local, pedir dados da pessoa que está oferecendo o suposto aluguel e buscar outras informações que julgar necessárias.
Entenda mais abaixo como o golpe funciona e como estudantes caírem nele.
Muitas pessoas ainda não tem todas as informações de como o golpe do aluguel funciona, por isso é importante ler o texto até o final e não perder nenhum detalhe.
O golpe do aluguel se inicia com um anúncio de uma suposta residência para alugar e até dividir apartamento. Depois disso, quando a vítia faz contato pedindo mais informações, quem anuncia passa mais informações e até fotos do suposto local.
Na sequência é solicitado adiantamento do primeiro mês, para “segurar” o local e garantir a moradia. Acontece que quando o valor do aluguel é depositado na conta de quem anuncia, a pessoa some e bloqueia qualquer forma de contato com a vítima.
Foi exatamente isso que aconteceu com estudantes da Universidade Federal da Bahia. Os prejuízos variaram de R$ 250 e R$ 1.500.
Uma das estudantes disse que a mulher que anunciou um apartamento para dividir se apresentava com nomes diferentes, um no anúncio e outro pelo WhatsApp. Mesmo assim a jovem estava tão desesperada por alugar algo, que ignorou.
Neste caso, a golpista pediu um pix e alegou que deveria ter sido feito o quanto antes, já que teria outra menina interessada no apartamento. Para criar proximidade com a vítima, a criminosa chagava a chamá-la de amiga e em determinado momento até disse que tinha sentido uma conexão maior com ela.
Quando o valor foi transferido, a criminosa bloqueou a vítima pelo WhatApp e outras redes.
Depois de ter percebido o golpe, a vítima fez boletim e tenta reaver o dinheiro, já que este foi transferido para conta de uma empresa que a golpista tinha dívida.