“Genocida, negacionista”: Políticos criticam Bolsonaro pelas 250 mil mortes por Covid-19 no Brasil
Políticos de esquerda e de direita criticaram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais após o Brasil atingir a marca de 250 mil mortes por Covid-19 nesta quarta (24). “Genocida”, “descaso” e “negligência” foram algumas das palavras direcionadas ao chefe do Executivo.
“Provas repetidas da conduta genocida deste irresponsável e incompetente! O exemplo, para o mal e para o bem, vem de cima. Hoje o Brasil atingiu 250 mil mortes por coronavírus… O segundo país em número absoluto de mortes do MUNDO! #BolsonaroGenocida”, postou Ciro Gomes (PDT) nas redes sociais. Ciro foi adversário direto de Bolsonaro nas eleições de 2018.
A deputada federal Áurea Carolina (PSOL) lembrou da urgência da vacinação devido à circulação de variantes mais transmissíveis do novo coronavírus, classificando o presidente Jair Bolsonaro como “incompetente” e “negacionista”.
“Um ano de pandemia no Brasil: 250 mil mortos, milhares de cidades em colapso, vacinação aos tropeços, variantes da covid-19 circulando pelo país. Foi o descaso do governo Bolsonaro, negacionista, irresponsável e incompetente, que nos trouxe até aqui. É imperdoável”, afirmou a deputada federal Áurea Carolina (PSOL-MG).
Alexandre Padilha, deputado federal pelo PT, manifestou sua indignação com a gestão de Bolsonaro na pandemia de Covid-19, que causou mais de 250 mil mortes no Brasil.
“250 mil mortos. 250 mil vidas ceifadas pela ausência de um presidente que olhe para sua população. A “gripezinha” virou Bolsonaro do avesso e nos colocou frente a uma das maiores crises humanitárias já vistas. Sem vacina, sem oxigênio, sem plano nacional, sem presidente.”, escreveu o deputado.
Ex-apoiadores criticam Bolsonaro pelas mortes por Covid-19
O presidente do DEM (Democratas) e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que chegou a apoiar Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição de 2018, também fez questão de expor o descontentamento com o governo federal, ressaltando a lentidão da campanha de vacinação contra Covid-19 no Brasil.
“De um lado, 250 mil mortes. Do outro, apenas 2,8% da população vacinada. Não é só uma triste contradição. É a constatação de que, se as coisas continuarem assim, muitas vidas ainda serão perdidas p/ a negligência de um governo que insiste em desprezar a gravidade dessa tragédia”, escreveu ACM Neto.
Outro que apoiou Jair Bolsonaro em 2018, mas se tornou crítico ao governo com o passar do tempo, é o político e banqueiro João Amôedo, um dos fundadores do Partido Novo.
“Mais de 250 mil vidas brasileiras perdidas nesta pandemia. Presto minha solidariedade às famílias e amigos das vítimas. A vacinação é o caminho mais eficiente para salvar vidas. É precisar evoluir, e muito, na compra de mais vacinas e na logística para distribuição e aplicação.”, postou Amôedo.