Atualmente, a oferta nacional de gás natural se origina de 15 Polos de Processamento. Confira as premissas para o dimensionamento das capacidades dos polos, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
Além dos novos terminais para a importação de grandes volumes de gás natural, pode haver terminais de GNL para o recebimento de pequenas cargas ou cabotagem de GNL entre os estados do litoral brasileiro, informa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
O Rio de Janeiro é o estado com maior oferta potencial de gás natural na malha integrada em 2031, decorrente de recebimento de GNL e do gás do pré-sal processado no estado.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 prevê elevação da participação do estado do Sergipe ao longo do decênio, devido ao aumento da oferta oriunda de gás nacional da Bacia do Sergipe-Alagoas e da entrada em operação do terminal de GNL de Barra dos Coqueiros. Pode haver decisão de conectar os terminais do Porto Sergipe/SE e Porto do Açu/RJ à malha de gasodutos de transporte.
A conexão de novos terminais de GNL e UTEs à malha pode trazer maior segurança de tais sistemas, pela ampliação do portifólio de ofertas e demandas. A oferta potencial deverá ser comparada com a demanda para análise da efetiva disponibilização de gás natural no mercado brasileiro, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
Oferta potencial estimada com base nos volumes previstos de produção nacional e importações via gasodutos, além da capacidade dos terminais de GNL; a oferta efetivamente comercializada dependerá da demanda firme e flexível no decênio.
A malha integrada apresenta oferta potencial maior que a demanda total (termelétrica e não termelétrica) em todo o horizonte decenal, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031. A diferença entre a oferta potencial e a demanda refere-se de forma geral à capacidade de importação que ficará ociosa no período analisado.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 analisa que existe espaço para um aumento da demanda além do previsto no cenário de referência, que pode se dar pela viabilização de novos projetos ao longo da malha integrada.
Alternativamente, os volumes excedentes podem vir a ser comprimidos ou liquefeitos e movimentados aos clientes até que possam ser viabilizados gasodutos de transporte de maior porte. O balanço de gás natural na malha integrada é favorável em todo o período analisado. Novas demandas podem vir a consumir os volumes excedentes caso se viabilizem no decênio.