Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que contrataram empréstimos consignados precisam ficar atentos aos novos valores. Isso porque, a cobrança sofrerá reajustes para acompanhar a correção nos benefícios, já válida neste mês de janeiro.
De acordo com regras, o segurado da autarquia pode comprometer até 45% da sua renda com o crédito consignado. Essa margem é divida em: 35% para empréstimo consignado, 5% para despesas e saques no cartão de crédito consignado e 5% para uso do cartão de benefício.
Neste sentido, um aposentado que recebe R$ 2 mil, por exemplo, tem R$ 700 disponível para o empréstimo, mais R$ 100 para cada modalidade restante. Já quem ganha um salário mínimo, pode comprometer até R$ 31,50 por parcela. O cálculo considera o aumento de R$ 90 no piso nacional.
Na prática, ao contratar o empréstimo consignado, o aposentado ou pensionista tem as parcelas da dívida descontadas diretamente da folha da pagamento do benefício. A modalidade possui as menores taxas de juros do mercado por seu baixíssimo nível de inadimplência.
Cabe salientar que servidores públicos, militares e trabalhadores com carteira assinada também podem contratar a linha de crédito. Atualmente, as taxas de juros desse tipo de crédito não podem ultrapassar 2,14% ao mês. Já nas operações com o cartão, esse percentual é de 3,06%.
Segundo levantamento do Banco Central, as taxas cobradas no início de janeiro ficaram em torno de 1,25% a 2,16% em 38 instituições financeiras. Para os empregados do setor privado, os juros variaram entre 1,5% a 4,79% ao mês. Por fim, com relação ao crédito pessoal, as taxas chegaram a 23,21%.
O segurado pode consultar qual o novo valor das parcelas nos canais de atendimento Meu INSS. Veja o passo a passo:
O calendário segue a ordem do dígito final do Número do Benefício (NB), que vai de 1 a 0. No entanto, é preciso desconsiderar o algarismo verificador.
Veja um exemplo:
Para quem recebe um salário mínimo:
Para quem recebe mais que salário mínimo: