Férias: Dicas para dosar o uso de eletrônicos por crianças
Ao longo das férias escolares, crianças e adolescentes aumentam o tempo livre, assim como o tempo de exposição às telas.
O que deveria ser apenas lazer, pode acabar virando um enorme problema se não houver o devido monitoramento pelos pais e responsáveis.
A especialista em em proteção de dados e diretora comercial na Datalege Consultoria Empresarial, Janete Bach Estevão, listou algumas dicas para dosar o uso de eletrônicos por crianças. Acompanhe o artigo e fique por dentro.
Smartphones
Existem diversas ferramentas para monitorar remotamente o que as crianças e adolescentes fazem no celular.
Alguns exemplos são as plataformas:
- Kids Place,
- Google Family Link,
- Qustodio e FamiSafe.
Os recursos oferecidos variam de acordo com o aplicativo, mas em geral permitem controlar o tempo de uso do smartphone, bloquear aplicativos, filtrar e detectar conteúdos suspeitos e rastrear a localização.
Jogos online
Os famosos videogames têm suas versões interativas e em tempo real. As principais plataformas de jogos, como por exemplo Playstation, Xbox, Nintendo oferecem jogos online nos quais as partidas são jogadas pela web com participantes do mundo todo, sem saber exatamente quem está do outro lado.
Nestes casos o jogador precisa fornecer seus dados pessoais para um cadastro antes de poder ingressar no ambiente digital.
O detalhe é que existe uma idade mínima a ser informada (e verdadeira) neste cadastro. E é aí que está o primeiro erro das famílias: na prática, os pais são coniventes com as informações incorretas para permitir o acesso dos filhos aos jogos.
Por exemplo, se o game permite apenas participantes com mais de 14 anos, é bem comum essa idade ser “ajustada” conforme a necessidade. Esse é um importante parâmetro de segurança que acaba sendo ignorado.
Além disso, os pais devem acompanhar os filhos durante algumas partidas, de forma aleatória, e prestar atenção às conversas (é bom estar preparado inclusive para ouvir muitos palavrões, em vários idiomas) para identificar algo estranho e poder orientar os filhos.
Redes sociais
Nesse caso, o ideal e recomendado é manter as crianças distantes das redes sociais e monitorar os adolescentes.
No entanto, o YouTube é uma rede social que oferece muito conteúdo para todas as faixas etárias, inclusive para os pequenos.
As dicas são as mesmas: diálogo e respeito às regras estabelecidas pela família, além de negociar e esclarecer a criança sobre a importância de a família ter acesso ao dispositivo para verificar os conteúdos.
Crianças e adolescentes costumam descobrir redes sociais e aplicativos que os adultos nunca ouviram falar e não têm nem ideia do que circula nestes programas. É fundamental os pais estarem informados sobre as novidades.
Computador
No caso de computadores, muito utilizados por gamers, onde as máquinas têm processadores potentes, memória abundante e telas de alta definição, as recomendações são as mesmas das plataformas anteriores.
Um ponto importante e adicional é a necessidade de ter os softwares todos legalizados e com um bom antivírus instalado e atualizado.
A possibilidade de ataques hacker é grande e é preciso um olhar apurado para identificar programas instalados sem autorização no computador. Esses softwares podem roubar informações e senhas sem que o usuário se dê conta.
O ideal é criar um usuário e senha para a criança ou adolescente, para que toda a movimentação na rede fique registrada e seja possível saber quem acessou – principalmente quando o computador é utilizado por mais de uma pessoa.
Existem programas, inclusive gratuitos, para fazer o controle parental. Eles permitem estabelecer o tempo de uso de cada usuário, além de restringir acessos a sites, controle para compras na internet, localização, entre outras funcionalidades.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Datalege Consultoria Empresarial.
E então, gostou da matéria? Não deixe de ler também – Auxílio Brasil: saiba se você irá receber.