Uma das maiores redes sociais do planeta, o Facebook, foi criada em fevereiro de 2004. Atualmente, é de propriedade da empresa Meta, Inc, responsável também pelo WhatsApp e Instagram. Em outubro de 2012, alcançou um bilhão de usuários ativos, tornando-se líder global no segmento. Anos depois, em junho de 2017, esse número subiu para dois bilhões.
Recentemente, o serviço tem enfrentado controvérsias e será obrigado a compensar seus usuários no Brasil com R$ 20 milhões devido a um grande número de acusações de vazamento de dados.
A decisão foi tomada pela 29ª Vara Cível de Belo Horizonte, estipulando o pagamento de R$ 5 mil para cada usuário afetado do Facebook. A comprovação de uso da plataforma nos anos de 2018 e 2019 é necessária para receber a indenização. A empresa Meta tem o direito de recorrer da decisão.
Facebook terá que indenizar usuários por vazamento de dados
As acusações foram decorrentes de duas ações civis públicas apresentadas pelo Instituto de Defesa Coletiva. Isso aconteceu após episódios de vazamento de informações pessoais dos usuários. Em 2018, hackers tiveram acesso a dados como nome, e-mail e telefone de mais de 15 milhões de usuários. No ano seguinte, ocorreu outro vazamento, expondo informações e senhas de milhões de usuários, bem como detalhes de suas contas.
A segunda ação foi motivada por uma vulnerabilidade no WhatsApp em maio de 2019. Assim, permitiu que hackers instalassem programas maliciosos em celulares para acessar dados dos usuários. Em dezembro do mesmo ano, uma falha no Facebook possibilitou o vazamento de fotos e imagens não publicadas que estavam nos stories do Instagram.
Usuários ainda podem solicitar indenização
Para solicitar a indenização de R$ 5 mil, os usuários precisam ingressar com uma execução na sentença coletiva, comprovando o vínculo com as plataformas da Meta entre 2018 e 2019. É possível obter relatórios de atividades na rede social para embasar o pedido.
Golpe no Facebook aconteceu em Seara
Indivíduos fraudulentos vitimaram mais uma pessoa na região do Alto Uruguai Catarinense. Uma moradora de Seara relatou que sua conta no Facebook foi invadida e utilizada para aplicar golpes financeiros. Trata-se do esquema conhecido como “golpe do investimento – retorno imediato“.
A vítima, que optou por manter o anonimato, explicou que os golpes ocorriam de maneira clássica nas redes sociais. Os golpistas publicavam um story com a propaganda de um suposto lucro ao investir determinada quantia de dinheiro. Em seguida, a vítima entrava em contato por meio do direct/mensagem privada para obter mais informações.
O/a golpista fornecia algumas orientações sobre como fazer o depósito do dinheiro, geralmente por meio do Pix. Para dar continuidade ao esquema, os golpistas postavam fotos com legendas como: “fiz e deu certo”, “faça você também”, “retorno garantido”, “me chama que eu explico”.
Um dos exemplos menciona que, ao investir R$ 1 mil, o retorno seria de R$ 2.250,00. A mulher também relatou que “isso começou quando uma pessoa, que pensei ser uma amiga do Facebook, me chamou e perguntou se eu queria tentar esse investimento. Pensei que R$ 100,00 a mais ou a menos não faria diferença. Mas então percebi que essas pessoas me pediam cada vez mais dinheiro. Após alguns dias, enviei mais R$ 50,00. Contudo, comecei a notar que a pessoa não era minha amiga, pois eu enviava áudios e ela respondia apenas com mensagens de texto. Quando parei de enviar dinheiro, minha conta do Facebook foi hackeada“.
A mulher também mencionou que outras pessoas também perderam dinheiro. “Utilizaram meu nome para realizar esses golpes. Hackearam minha conta no Facebook e, no dia seguinte, começaram com essa fraude. Algumas pessoas me procuraram para perguntar se era verdadeiro”.
Recentemente, a Polícia Militar de Concórdia emitiu um alerta sobre esses golpes. A orientação em tais situações é desconfiar sempre de qualquer contato recebido.