O Facebook anunciou a substituição do nome de sua controladora para Meta. Sendo assim, a marca responsável pela rede social Facebook e por aplicativos como Instagram e WhatsApp, terá um novo nome.
Veja também: Projeto de Lei pode alterar operação do WhatsApp e bloquear o Telegram
A alteração foi realizada devido ao vazamento de vários documentos internos da empresa, caso que ficou conhecido como “Facebook Papers”. O ocorrido gerou muita polêmica, inclusive frente há algumas acusações, como a ciência da empresa que o Instagram é “tóxico” para adolescentes e o uso de algoritmo que facilita a disseminação de informações falsas.
O anúncio da mudança de nome foi feito pelo cofundador da empresa Mark Zuckerberg durante um evento. “O Facebook é um dos produtos mais usados na história do mundo. É uma marca icônica de rede social”, disse. “Mas cada vez mais, não engloba tudo o que fazemos”.
“Construir nossos aplicativos de redes sociais sempre será um foco importante para nós. Mas, nesse momento, nossa marca está tão intimamente ligada a um produto que não pode representar tudo o que fazemos hoje, muito menos no futuro”, ressaltou Zuckerberg.
“Com o tempo, espero que sejamos vistos como uma empresa de metaverso e quero ancorar nosso trabalho e identidade na direção do que estamos construindo”, disse o cofundador.
Posto isso, os aplicativos Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, e a empresa realidade virtual Oculus, de agora em diante estarão sob a cobertura do Meta.
A situação foi divulgada inicialmente pelo “Wall Street Journal”, porém, depois um consórcio de 17 veículos americanos publicou detalhes sobre os documentos. O vazamento foi de autoria do ex-gerente de produtos do Facebook, Frances Haugen.
Em outubro, Frances deu um depoimento contra o Facebook Senado dos Estados Unidos. Na ocasião o ex-funcionário pediu a regulamentação da empresa, uma vez que os produtos da companhia afetam crianças e desmancham a democracia.
“Acredito que os produtos do Facebook prejudicam as crianças, intensificam a divisão e enfraquecem a nossa democracia”, disse Haugen. “É preciso que o Congresso aja. Essa crise não será resolvida sem a sua ajuda”.