O estresse, estado que provoca excitação emocional, pode ser configurado em três categorias: positivo, tolerável e tóxico.
O positivo ajuda a superar momentos de desafio, visto que aumenta a carga de adrenalina no organismo; o tolerável está relacionado ao enfrentamento de uma adversidade grave e geralmente ativa o sistema de alerta do corpo, porém, pode ser revertido com as abordagens adequadas e por fim, o estresse tóxico que é considerado o mais prejudicial.
Este quadro, denominado como estresse tóxico quase sempre é motivado por vivências traumáticas ou sobrecarga emocional, que estimulam reações fisiológicas e psicológicas negativas nas pessoas.
Essas reações acabam limitando a rotina, atividade profissional e até o relacionamento social do indivíduo, já que acaba desencadeando outras doenças.
Diferente do estresse positivo, que auxilia a superação de situações difíceis e do tolerável, que pode ter seus efeitos negativos revertidos com a abordagem correta, o estresse tóxico gera consequências gravíssimas à saúde física e mental, que na maioria das vezes não tem solução definitiva.
Isso porque seus efeitos podem vir a se tornar condições crônicas, que apesar de existir tratamento para o controle, não há cura.
Entre as principais consequências do estresse tóxico, as mais comuns são:
Os problemas gastrointestinais e o aumento de peso acabam sendo gatilhos para o desenvolvimento de outras doenças, entre hipertensão, diabetes, colesterol alto, gastrites, úlceras e até câncer.
Este estado de alerta prolongado ainda pode resultar em propensão ao alcoolismo e ao uso de drogas.
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O tratamento para o estresse tóxico pode ser baseado na sua origem, ou seja, primeiramente é preciso identificar o que desencadeou esta condição para enfim buscar as melhores alternativas para revertê-lo ou apenas controlá-lo.
Resolver conflitos pessoais e diminuir as preocupações do dia a dia, sem dúvidas, são estratégias para diminuir as incidências deste quadro.
Além disso, há técnicas terapêuticas que são capazes de motivar reações positivas durante os picos do estresse tóxico. Entretanto, esses recursos variam de pessoa para pessoa, por isso é extremamente importante contar com um apoio profissional para abordagem adequada.
Também é importante destacar, que a perduração deste estado acaba sendo prolongada pela própria pessoa, que insiste em retroalinhar pensamentos ruins, mesmo que a realidade se mostre positiva.
Diante disto, além de buscar ajuda terapêutica, é importante que o indivíduo busque o autocuidado, promovendo mais momentos de lazer, distração e principalmente, treinando a mente em estágios de foco e concentração. Dessa forma é possível evitar pensamentos, que são gatilhos para o estresse tóxico e controlar suas reações.
O mais importante é não tratar o estresse tóxico como um episódio de estresse convencional, visto que como destacado acima, ele pode gerar danos irreversíveis à saúde.
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