Esta moeda tem um defeito raro que poucas pessoas conseguem perceber
Na grande maioria dos casos, as pessoas passam esta moeda rara no troco sem saber que ela é valiosa
Um bom colecionador de moeda deve prezar para uma série de características. Entre elas, podemos citar, por exemplo, a atenção. É preciso prestar bastante atenção aos detalhes das peças que você recebe, porque são estas pequenas características que podem fazer a sua peça valer muito dinheiro no final das contas.
Neste artigo específico, estamos falando sobre a moeda de 1 real do ano de 2019, que faz uma homenagem aos 25 anos da criação do Plano Real. Dentro do mundo da numismática, este exemplar é conhecido como a Moeda do Beija-Flor. Historicamente, ela é muito requisitada entre os colecionadores.
Características da moeda
Abaixo, você pode conferir as principais características da moeda de 1 real do ano de 2019, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
- Novo Padrão Monetário 2º Família Diversos Metais;
- Plano Monetário: Padrão Real 2º Família (1998-atualmente);
- Período: República;
- Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
- Diâmetro: 27mm;
- Peso: 7gr;
- Metal: Aço Inox (Núcleo) e Aço revestido de Bronze (Anel);
- Borda: Serrilha intermitente;
- Reverso: Moeda;
- Comemorativa: 25 Anos do Plano Real;
- Artista: Luis Henrique Ferreira;
- Gravador: Glória A. Ferreira Dias e Kátia Dias;
- Desenho do Anverso: Beija-Flor alimentando seus filhotes no ninho, em alusão à gravura da cédula de 1 Real, lançada em 1994. As características do reverso permaneceram intactas;
- Desenho do Reverso: Anel dourado, com grafismo indígena marajoara. No núcleo, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo e o Cruzeiro do Sul em alusão ao Pavilhão Nacional. Valor e Data.
Quanto vale a moeda?
Mas afinal de contas, quanto vale a moeda hoje em dia? De acordo com catálogos numismáticos mais atualizados, em condições normais, ou seja, sem erros de cunhagem, este exemplar pode ser vendido por algo em torno de R$ 5. Estamos falando de uma peça que ainda é circulante no país.
De todo modo, o valor pode ser elevado caso você encontre a peça com um erro pouco percebido pela grande maioria das pessoas. Estamos falando do defeito do Zero Preenchido.
Para identificar este problema, basta prestar atenção ao número 2019 no reverso da peça. É possível perceber que o ) está preenchido. Uma dica é comparar o item com outras moedas de 1 real que você possa ter em seu portfólio neste momento. A diferença será nítida.
Considerando que você tenha a moeda de 1 real do ano de 2019 com este erro, saiba que ela pode ser vendida em 2024 por cerca de R$ 50, ainda tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados.
Como vender uma moeda
Encontrou esta ou qualquer outra moeda valiosa? O próximo passo é procurar saber qual é o valor exato daquela peça. Para tanto, o cidadão pode procurar uma loja especializada, que poderá ser virtual ou física. Uma outra opção é procurar uma casa de leilão numismático. Por todos estes caminhos, será possível confirmar o valor do níquel.
Uma das opções é a casa Brasil Moeda Leilões, que funciona de maneira virtual. Logo depois de encontrar a moeda, o cidadão vai poder cadastrar o item encontrado e enviar para uma avaliação. Na sequência, a Casa envia o valor. O cidadão poderá definir se vai colocar à venda ou não.
O cidadão também poderá verificar a lista completa com sites de outro compradores de moedas raras. Nesta lista, será possível inclusive conferir se há alguma loja física de comprador nas proximidades da sua residência.
A evolução da história
Mesmo na época do Brasil Império, já existia uma preocupação com o material usado nas moedas que seriam usadas no comércio. De acordo com um relatório histórico do Banco Central, com o passar dos anos, os imperadores começaram a alterar o material usado na fabricação destas peças.
“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central.