Esta Moeda Antiga pode ser vendida agora por até R$750
Confira a moeda antiga que pode valer muito dinheiro em alguns casos específicos. Qualquer pessoa pode encontrá-la
Encontrar uma moeda antiga não é uma tarefa fácil, embora seja menos incomum do que se possa imaginar. Neste artigo específico, vamos falar sobre a moeda de 1000 réis do ano de 1932. De acordo com especialistas, esta é a segunda peça mais valiosa de toda a famosa coleção vicentina, que é sempre muito buscada entre os colecionadores.
Se você encontrar esta peça em sua casa, saiba que ela pode valer muito dinheiro, sobretudo se ela estiver em um bom estado de conservação. De acordo com as informações oficiais, o valor oferecido pode ser bem maior do que o valor facial.
Características desta moeda
Mas afinal de contas, como saber se a moeda que você encontrou é esta que estamos falando neste artigo? Abaixo, separamos uma lista com as principais características da peça, de acordo com os principais especialistas na área.
- Plano Monetário: Padrão Réis (1922 – 1942);
- Período: República – Era Vargas;
- Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
- Diâmetro: 26.7mm;
- Peso: 8gr;
- Metal: Bronze-Alumínio;
- Borda: Lisa;
- Reverso: Moeda;
- Comemorativa: Vicentina – 4º Centenário da Colonização do Brasil.;
- Moeda Desmonetizada;
- Desenho do Anverso: IV CENTENÁRIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL 1532-1932. Martin Afonso de Sousa, de pé, ligeiramente inclinado à esquerda. Sigla LC (Leopoldo Alves Campos), abaixo da data;
- Desenho do Reverso: Brasão da família de Martim Afonso de Sousa e o valor de face. À esquerda na parte inferior do brasão a sigla HP do gravador Hermínio José Pereira.
Quanto vale esta moeda?
De acordo com o catálogo mais atualizado, considerando os valores definidos para os anos de 2023 e 2024, os valores da moeda de 1000 réis do ano de 1932 são:
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 33000 | R$ 470,00 | R$ 750,00 |
As moedas do Brasil
O Brasil já contou com várias moedas no decorrer da sua história, de modo que esta peça de 400 réis de 1932 foi apenas uma dentre tantas outras que já circularam pelas nossas ruas. Abaixo, você pode ver um resumo da nossa história monetária:
- Período colonial a 1942 – Réis
- De 1942 a 1967 – Cruzeiro
- De 1967 a 1970 – Cruzeiro Novo
- De 1970 a 1986 – Cruzeiro
- De 1986 a 1989 – Cruzado
- De 1989 a 1990 – Cruzado Novo
- De 1990 a 1993 – Cruzeiro
- De 1993 a 1994 – Cruzeiro Real
- De 1994 até os dias atuais – Real
Os réis
Na tabela acima, é possível perceber que os réis foram as primeiras moedas da história do Brasil, e começaram a ser usadas ainda no período de colonização até poucas décadas atrás. Na chegada dos portugueses, não existiam moedas no Brasil, e o comércio era realizado basicamente em um sistema de trocas de produtos.
Com o avanço da colonização, e consequentemente do comércio, o Brasil começou a ter o mesmo padrão monetário do Portugal: o real. Os reais, plural do real, acabaram sendo popularizados como réis, nome que acabou funcionando oficialmente por centenas de anos.
Histórico da moeda
No caso da moeda citada neste artigo, cabe lembrar que a efetiva colonização do Brasil teve início no ano de 1532, ou seja, 32 anos após o descobrimento de fato, em 1500. O ato que representou o início do período da colonização foi justamente a fundação da Vila São Vicente, a atual cidade de São Paulo.
Em 1932 foram lançadas seis moedas em comemoração à época. Como dito, elas são conhecidas como Vicentinas em alusão ao nascimento da cidade.
Mesmo na época do Brasil Império, já existia uma preocupação com o material usado nas moedas que seriam usadas no comércio. De acordo com um relatório histórico do Banco Central, com o passar dos anos, os imperadores começaram a alterar o material usado na fabricação destas peças.
“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central