Após decisão do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, escolas particulares da cidade devem oferecer apenas aulas remotas até o fim de março. Conforme anúncio feito pela prefeitura nesta sexta-feira (12), as aulas presenciais de todas as redes de ensino da cidade devem ser suspensas a partir do dia 17 de março. A suspensão das aulas presenciais vai até o dia 1° de abril.
De acordo com Bruno Covas, o objetivo da suspensão é diminuir a circulação de pessoas nas ruas, colaborando contra o avanço da pandemia. Nesse sentido, o prefeito explica: “Essa medida se faz necessária para que a gente possa conter o avanço do coronavírus na cidade. A suspensão de aulas presenciais vale para a rede privada, para a rede pública estadual e rede pública municipal na cidade de São Paulo a partir da próxima quarta-feira”.
Presidente do Sieeesp critica a suspensão
No entanto, a decisão desagradou o Sieeesp, sindicato das escolas particulares, inclusive pelo risco de perder alunos. Bejamin Ribeiro, presidente do Sieeesp criticou a suspensão. “O que podemos fazer é nos indignar e falar para ele (Covas) arrumar um lugar para deixar essas crianças, pegar os filhos dos profissionais de saúde e levar para a casa dele porque eram essas crianças que queríamos atender”, afirmou ele.
Assim como determinado pelo governo para a rede estadual de ensino, a gestão da rede municipal também decidiu por antecipar o recesso escolar, previsto para julho. Desse modo, as aulas só deverão voltar nas escolas da rede municipal em 5 de abril, após o feriado de Páscoa. Já as escolas particulares irão adotar outra solução, mantendo as aulas on-line.
Desde o dia 6 de março, por determinação do governo, todo o estado se encontra na fase vermelha do Plano SP. A fase vermelha é a mais restritiva do plano.
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