Pensamento de Aristóteles: principais tópicos
O filósofo grego Aristóteles foi um dos maiores pensadores de toda a história da humanidade, sendo o mais ilustre discípulo de Platão.
O seu pensamento é abordado com frequência por questões de filosofia das principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e a prova do ENEM.
Pensamento de Aristóteles: introdução
Aristóteles, o mais ilustre discípulo de Platão, estudou sobre a natureza do ser humano, pesquisou as formas de governo e as razões da política e estabeleceu as primeiras regras para o estudo da lógica.
Pensamento de Aristóteles: teoria do conhecimento
Aristóteles discorda da teoria do conhecimento proposta por Platão, pois, para ele, a “alma” não está separada do “corpo”, mas sim é um componente dele.
Ainda, o filósofo argumenta que o conhecimento é percebido pelos sentidos, para só depois ser elaborado pela razão. Dessa forma, Aristóteles constrói uma relação entre os sentidos e a razão.
Por fim, influenciado por Platão, Aristóteles afirma que o filósofo deve buscar o conhecimento daquilo que realmente existe, partindo de conceitos que exprimem as ideias dos homens sobre o mundo sensível.
Pensamento de Aristóteles: ato e potência
Dois conceitos fundamentais do pensamento aristotélico são aqueles de “ato” e “potência”. Para o pensador, o conceito de ato se referiria ao estado atual de determinado ser. A potência, por sua vez, representaria aquilo em que o mesmo ser pode se transformar, sem, porém, deixar de ser o mesmo. Assim, seguindo essa linha de raciocínio, uma criança seria ato enquanto criança, mas será uma potência quando se transformar em adulto, sem nunca deixar de ser um humano.
Para explicar a relação entre os dois conceitos (ato e potência), o pensador afirma que os atos podem se transformar em potências por meio de movimentos e de mudanças. Esses, por sua vez, não acontecem de maneira aleatória, uma vez que sempre existe uma causa por trás da transformação. Essa causa pode ser, segundo Aristóteles, de quatro diferentes tipos: material, formal, motriz e final.
Para compreender as diferenças entre as causas, vamos ler essa frase do próprio pensador: “Tomemos como exemplo uma estátua: o mármore seria a causa material; um modelo para o artista realizar o seu trabalho de esculpir. A estátua seria a causa formal; o escultor, a causa motriz; e, por fim, exibir a estátua seria a causa final.”