As pandemias, grandes epidemias e os surtos de doenças, de fato, mudaram o rumo de muitas coisas. Essas enfermidades afetam não só a saúde, mas a ciência, política, economia e a sociedade como um todo. A contaminação e a mudança de hábitos para prevenção podem mudar todo o panorama já conhecido.
Com a mais recente pandemia do novo coronavírus, é praticamente um tema certo em vestibulares, concursos e no ENEM. Por isso, elencamos alguns fatos de pandemias passadas que podem ajudar nos seus estudos.
Praga de Justiniano
Foi uma pandemia que ocorreu no reinado do imperador Justiniano matando de 25 a 100 milhões de pessoas no século VI até metade do século VIII. Ocorreu em ondas no império Bizantino e é considerada a primeira pandemia de peste bubônica na história.
Ela impactou diversas áreas como a agricultura, economia, transporte de mantimentos, entre outros. Mas o principal fato foi a mudança de planos do imperador Justiniano.
Foi no reinado dele que o império bizantino conseguiu sua maior expansão. Porém com tantos óbitos em decorrência da pandemia o império foi perdendo força para manter alguns territórios.
E isso fez com que os sucessores do seu reinado não conseguissem sustentar esses territórios por muito tempo, impactando diretamente os rumos da sociedade e cultura em regiões da Europa.
Peste Negra e o surgimento da quarentena
A peste negra ou grande peste foi a pandemia mais avassaladora já registrada na história. Estima-se que ao menos de 75 a 200 milhões de pessoas morreram entre 1343 e 1353, na Ásia, África, Oriente médio e principalmente Europa.
A doença se espalhou tão rápido que a cidade de Veneza na Itália teve que adotar a quarentena para frear o contágio. Ou seja, todas as embarcações que chegavam na cidade tinham que esperar 40 dias nos barcos antes das pessoas adentrarem a cidade.
E foi aí que surgiu a quarentena, que é uma medida usada até hoje para controlar o avanço da pandemia em regiões de contágio elevado.
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Gripe espanhola
Pode ser chamada também de Gripe de 18. Foi uma pandemia do vírus influenza e durou de 1918 a 1920, e estima-se que morreram entre 17 e 50 milhões de pessoas podendo até ser um número maior de óbitos.
A pandemia da gripe espanhola desencadeou um aumento na procura por medicinas alternativas como a acupuntura e a homeopatia. E esse efeito de procura de medicina alternativa e muitas vezes tratamentos sem comprovação é recorrente em pandemias.
Aqui no Brasil foi criado o Departamento Nacional de Saúde Pública em decorrência dessa pandemia. E esse foi o embrião para criação do Ministério da Saúde e posteriormente o SUS – Serviço Único de Saúde.
Sars e a mudança de hábitos
A SARS – Síndrome respiratória aguda grave, é causada pelo coronavírus Sars-Cov. Origem na China em meados de 2002, e matou ao menos 800 pessoas.
O surgimento dela mudou hábitos principalmente no povo chinês. E essa mudança comportamental acarretou no uso de máscaras, higienizar mais frequentemente as mãos, limpar corrimão, maçanetas, assentos públicos, entre outros. Pois trata-se de um vírus de rápida propagação.
Ebola
O surto de Ebola entre o finalzinho de 2013 e 2016, principalmente no continente Africano. Esse surto matou mais de 11 mil pessoas. E com isso a OMS – Organização Mundial da Saúde criou projeto de pesquisa e desenvolvimento, ou seja, uma força-tarefa para conter a disseminação de doenças durante as pandemias. Tendo como objetivo agilizar testes rápidos, desenvolvimento de vacinas ou tratamentos especiais para a doença.
Os impactos causados por uma Pandemia podem afetar diversas áreas da sociedade e com a pandemia da Covid-19 não é diferente.
Mudança de hábitos, diminuição da poluição em tempos de distanciamento social, busca por vacina, fabricação em massa de respiradores e, além disso, o colapso dos sistemas de saúde na procura em massa por atendimento, são fatores que podem ser cobrados nos vestibulares e concursos do Brasil.
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