No Enem e em outros vestibulares a cobrança das escolas literárias está sempre presente. Por esse motivo, é preciso estudar cada uma delas, inclusive o simbolismo.
O simbolismo surgiu na Europa no final do século XIX e foi um dos mais importantes movimentos artísticos. Assim, sua estética se opõe à objetividade do parnasianismo.
Desse modo, essa escola recupera aspectos do romântico pois tende a fugir do mundo físico que não traz prazer.
O contexto histórico explica essa necessidade de fuga, pois nas décadas finais do século XIX havia um cenário de desilusão. Cenário esse que se explica pela profunda crise econômica que assolou a Europa. Além disso, é nesse período que o capitalismo triunfa e há o aumento nos níveis de pobreza e de desigualdade.
O simbolismo surge na França quando, em 25 de junho de 1857, Charles Baudelaire publicou seu livro de poemas “As flores do mal”. No Brasil, o simbolismo surge em 1893 com a publicação de “Missal” e “Broquéis”, de Cruz e Souza. Cruz e Souza foi um dos principais autores do simbolismo no país, ao lado de Alphonsus de Guimarães (1870-1921) e Augusto dos Anjos (1884-1914).
A estética do simbolismo influenciou muito a obra poética. Contudo, não afetou só a literatura, mas também as artes plásticas e o teatro.
Principais características
A estética simbolista propunha um resgate dos símbolos, isto é, buscava uma linguagem que abarcasse o universal.
A literatura simbolista foi marcada pelo pessimismo em relação à existência e ao espaço. Desse modo, as obras traziam a desilusão como um dos principais temas.
Além disso, havia uma busca pela oposição ao materialismo e a busca pelo universal era feita através da linguagem poética. Assim, a poesia de estética simbolista buscava apoio na sonoridade, sendo comuns as figuras de linguagem. Entre elas a aliteração, a assonância, a onomatopeia e a sinestesia.
Entre as principais características do simbolismo figuram a musicalidade, o misticismo, o subjetivismo e a imaginação.
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