A pandemia gerada pelo coronavírus (Covid-19) impediu as escolas de continuarem com aulas presenciais. Mas isso não impediu o agente de organização escolar da escola estadual Jardim Silvia II (São Paulo), Claudio Adão, de continuar o seu trabalho ajudando os estudantes a se preparem para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares.
Ele dirige um projeto de leitura na unidade, localizada em Francisco Morato, e agora criou o podcast ‘FALA’ para tratar de temas da atualidade, como coronavírus e protestos nos Estados Unidos. Para as conversas ele convida professores da escola e de universidades como a Unicamp, na qual ele cursa seu mestrado em linguística, e até mesmo os próprios estudantes.
“Eu resolvi criar esse podcast para mostrar o que a nossa escola faz pois temos profissionais muito dedicados”, afirmou.
O podcast está disponível no canal da escola no Youtube, o SILVIA 2 TV, ou em outras plataformas, como Spotify e Google.
Criadores de conteúdo da educação
Com o cenário de pandemia e as aulas presenciais suspensas em todo o Brasil, muitos educadores e entusiastas da área têm criado conteúdos on-line para auxiliar estudantes em provas, atividades escolares e para o Enem.
É o caso de Genildo Alves Marinho, 49 anos, professor de matemática da rede pública e da rede particular de ensino, que resolveu utilizar a tecnologia para esclarecer dúvidas sobre a disciplina e o exame aos estudantes.
Ele dá aulas no Centro Educacional (CED) 11 de Ceilândia e no Centro Educacional Leonardo da Vinci. O professor acredita que seria injusto de sua parte não abrir esse canal para ajudar estudantes, especialmente os da rede pública que, muitas vezes, se veem prejudicados.
A youtuber e estudante de História na Universidade Federal de Minas Gerais, Débora Aladim, é dona de um dos cinco maiores canais educativos do Brasil no YouTube, com 2.5 milhões de seguidores, no qual utiliza para dar aulas de História, Redação e dicas de estudo para o vestibular.
Recentemente ela lançou um curso que chamou a atenção nas redes sociais. Intitulado de “Estudar é Resistir”, a proposta dele é ser acessível para o público-alvo, como pré-vestibulandos, cobrando o valor único de R$ 1,99. Débora explica que o valor é exclusivamente para manter o curso no ar em uma plataforma que possui um servidor capaz de suportar muitos acessos simultâneos.