Reações químicas, termoquímica, eletroquímica, tabela periódica. A química é um campo vasto e cheio de possibilidades, com inúmeras formas de ser cobrado em avaliações e relacionado a situações do cotidiano.
Em quais conteúdos, então, é melhor focar ao longo das últimas semanas de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)?
“Para que possamos compreender a química, é necessário que ‘haja química’”, brinca o assessor da área de Química do Sistema Positivo de Ensino, Flávio Barbosa.
Ele explica que o mais importante é tentar compreender os conteúdos da disciplina a partir daquilo que mais chama a atenção, que mais desperta o interesse.
“Um exemplo seria o conteúdo de química ambiental, que geralmente aparece no Enem vinculado a temas como ácidos e bases, funções orgânicas, interações intermoleculares, e, até mesmo, cinética química”, pontua.
Assim, se o estudante focar em se preparar para as questões de química a partir de contextos, o estudo se torna mais assertivo.
Embora a principal dica seja mesmo contextualizar o estudo da química, relacionando-o a circunstâncias cotidianas, Barbosa lembra que alguns conteúdos costumam, sim, ser mais cobrados que outros.
Nesse sentido, ele é taxativo: “se tem um conteúdo que sempre aparece no Enem e que merece aquela revisão final, é a temida estequiometria. Revisar as regrinhas de três certamente ajudará muito nesta reta final”.
Nem só de livros didáticos vive um estudante a caminho do Enem, ressalta o especialista.
“A química é uma ciência muito abstrata, e o tempo todo faz uso de modelos e analogias para explicar como as reações acontecem”, afirma.
Uma das sugestões levantadas por ele é a de assistir a vídeos que tragam os processos produtivos relacionados à química.
“Por exemplo, você sabe como o alumínio é feito? De onde ele vem? Quais recursos naturais são necessários para a sua produção? Geralmente, encontramos nesse tipo de vídeo as representações das reações químicas que acontecem no conteúdo abordado, o que facilita a compreensão dos conceitos químicos”, detalha.
Outra boa estratégia é resolver exercícios cobrados em anos anteriores do exame. Dessa forma, é possível compreender como os conteúdos são abordados.
“O Enem leva em consideração competências e habilidades, e isso significa que ela não é uma prova do tipo ‘decoreba’. É preciso saber os conceitos, mas só decorar não adianta, é necessário interpretar textos, imagens, gráficos, esquemas”.
Observando as questões dos anos anteriores, o estudante consegue ter mais segurança sobre qual caminho seguir no momento de estudar.
“Uma dica interessante é separar um dia para simular o Enem: imprima a prova, reserve um lugar silencioso e tranquilo, e tente resolver as questões. Depois, veja aquilo que acertou e o que errou, e procure ver os pontos que encontra mais dificuldade”, aconselha Barbosa.
O especialista destaca cinco dicas rápidas para estudar química nestas últimas semanas de preparação.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema Positivo de Ensino
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