O Governo Federal lançou o novo RG Digital, documento que será oficial para todos os cidadãos brasileiros. Uma das grandes novidades diz respeito a numeração do documento, que será o próprio CPF do cidadão.
A mudança tem como objetivo unificar o número do documento em todas as unidades da federação por meio do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), substituindo o número atual do RG pelo o número do cadastro.
Até então, um mesmo cidadão podia ter vários números de identidade diferentes, conforme as solicitações entre os estados, uma vez que cada um tem seu próprio sistema. No entanto, agora as coisas serão diferentes.
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O que muda com o RG Digital?
Os órgãos emissores de cada estado têm até março de 2023 para oferecer, obrigatoriamente, o RG digital. Este é o prazo máximo estabelecido pelo Governo Federal para que os sistemas sejam atualizados.
Aqueles que já tiveram acesso a nova versão do documento pôde perceber as seguintes melhorias:
- Autenticação por QR Code;
- Biometria obrigatória;
- Identificação de doador de órgãos;
- Naturalidade;
- Grupo sanguíneo e fator RH.
No que se refere ao prazo de validade, confira a seguir:
- Crianças de 0 a 12 anos – validade de 5 anos;
- Pessoas de 12 a 60 anos – validade de 10 anos;
- Idosos com mais de 60 anos – validade por tempo indeterminado.
Como emitir o RG digital?
Será necessário apresentar nas instituições que emitem o documento, como Poupatempo, a Certidão de Nascimento ou de Certidão de Casamento. Além disso, o cidadão deve ter cadastro biométrico na Justiça Eleitoral.
Entretanto, os brasileiros não precisam se precipitar para trocar o antigo modelo do RG para o novo. O documento antigo só deve ser trocado pelo novo quando chegar ao prazo de validade, ou em casos de primeira via.
Vale ressaltar que alguns estados já oferecem a versão online do RG, porém, é necessário que o cidadão tenha na versão impressa o QR Code.