A expectativa pela abertura do novo edital de concurso público do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Edital Concurso IBGE 2019) é grande. O pedido de abertura do certame, feito em 2017, entrou na lista das solicitações arquivadas pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG). A explicação foi que “a situação fiscal do país limita sua atuação em ações que causem impactos financeiros, como é o caso de concursos públicos”.
De acordo com o protocolo integrado do Ministério do Planejamento (veja abaixo), o pedido do concurso IBGE foi devolvido para Fernando José de Araújo Abrantes, diretor executivo do IBGE.
A nova presidente do órgão, Susana Cordeiro Guerra, declarou na última sexta-feira, 22, durante seu discurso de posse, que pretende contratar servidores para o órgão através de novo concurso público. Segundo ela, o Instituto perdeu 30% de seus quadros nos últimos anos e corre o risco de perder mais 30% em decorrência de pedidos de aposentadorias em virtude da Reforma da Previdência.
Nota de repudio
A Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE (Assibge) repudiou a não autorização do concurso: “Diante desta notícia, nós, da ASSIBGE-SN, elevamos o alerta para o risco real de enfrentamento de uma das piores crises institucionais da história do IBGE, em virtude do esvaziamento em seu quadro efetivo. A perspectiva de aposentadoria de quase 1/3 desta já enxuta parcela de trabalhadores, em um horizonte próximo, aliada à resposta negativa apresentada pelo Ministério do Planejamento, virá a acentuar sobremaneira a fragilidade das estruturas organizacionais, ameaçando a manutenção das atividades nas áreas fim e meio da instituição”.
De acordo com a entidade, o órgão está em nível crítico. ” A incerteza que a não realização de concurso provoca se estende das pesquisas regulares ao Censo Demográfico 2020. Não se vislumbra a retenção de saberes – a efetiva gestão de conhecimento -, fundamentais na execução das atividades em Geociências e Estatística, dentro de uma estrutura cuja base é a mão de obra precarizada e temporária. Para se ter uma ideia, o instituto oficial de pesquisas do México (país com dimensão territorial quatro vezes menor que o Brasil) possui em seu quadro 14 mil trabalhadores”.
“O IBGE, que em 1990 tinha 14 mil servidores, hoje conta com cerca de 5 mil efetivos e 5 mil temporários exercendo atividades contínuas, 600 estagiários, 1.000 terceirizados e mais 250 na área fim de proteção aos dados. Nos últimos dez anos, o IBGE perdeu 2.356 concursados, passando de 7.346 para 4.990 servidores em atividade, uma queda de 32%. Contudo, de todos os cargos do instituto, quem perdeu mesmo foram os cargos técnicos, de nível intermediário, que encolheram 41% no mesmo período. Os cargos de nível superior tiveram um aumento de 1%. Por outro lado, o número de trabalhadores temporários explodiu. No mesmo período, houve um aumento de 117% na quantidade de trabalhadores temporários com contratos precarizados no IBGE. Estes trabalhadores, embora tenham contratos temporários, atuam principalmente em pesquisas contínuas, o que, no nosso entendimento, desrespeita a lei 8.745/93”, diz o trecho da nota.
Por fim, a nota diz que “atualmente, os trabalhadores temporários constituem a metade da força de trabalho ativa do IBGE e é 39% maior que o número de técnicos concursados. A situação se agravará, pois cerca de 30% dos concursados já possuem, hoje, condições de se aposentar. O cenário de incertezas quanto à reforma da previdência e ao plano de trabalho do IBGE pode fazer com que o instituto sofra intensivamente nos próximos dois anos a mesma perda de servidores que ocorreu na última década. Por isso, permaneceremos firmes na luta em defesa da recomposição do quadro de trabalhadores efetivos do IBGE. O concurso público é uma necessidade inadiável e é a garantia mínima de sobrevivência da instituição nos próximos anos”.
Novo pedido
Apesar do pedido ter sido negado, os concurseiros não podem desanimar. Acontece que o IBGE já confirmou que vai encaminhar um novo pedido de concurso ao Ministério do Planejamento. De acordo com a lei, os órgãos poderão protocolar pedidos de novos concursos até o dia 31 de maio. Até o momento, a expectativa é que o pedido seja feito com 1.800 vagas, mesmo quantitativo da última solicitação. O órgão já esclareceu que o pedido protocolado em 2018 se tratava de um reforço no pedido de 2017.
A solicitação de abertura do concurso IBGE foi para 1.200 vagas de técnico de nível médio e 600 para analista de nível superior. A remuneração é de R$3.890,87 para o técnico e R$8.213,07 para analista, salários em que já constam o auxílio-alimentação de R$458. Além das vagas citadas, são esperadas 250 mil vagas para realização do Censo.
IBGE subordinado à Secretaria da Fazenda
No dia 14 de dezembro, foi realizada a última reunião de 2018 entre o sindicato (Assibge) e a Direção do IBGE. De acordo com a nota divulgada pela entidade sindical, ficou evidente que ainda não há uma política definida pelo futuro governo para o IBGE.
“O que se sabe até agora é que, no organograma do Ministério da Economia, o IBGE estará subordinado à Secretaria da Fazenda, juntamente com o Ipea. De acordo com o Presidente do IBGE, ainda não está claro como se darão os processos de negociação do órgão com o novo governo. Apesar de não haver confirmação da atual direção do IBGE a frente do Instituto, Olinto espera que seja mantido o compromisso com a reestruturação da carreira dos servidores e com o concurso público”.
Urgência de abertura do concurso
O presidente do Instituto, Roberto Olinto, já havia dito que o concurso “é prioridade absoluta”. De acordo com ele, “Sem concurso e sem carreira a história do IBGE pode se encerrar de forma melancólica”, pontuou. Além de cargos efetivos, Olinto disse que aguarda autorização para preencher vagas temporárias para realização do Censo 2020.
De acordo com o Sindicato Nacional do IBGE, a ASSIBGE, a cada mês o número de aposentadorias e a ausência de concursos públicos colocam o quadro de pessoal do IBGE em uma situação ainda mais crítica. “O Instituto perdeu 7,71% de seus servidores nos últimos 10 meses. Entre janeiro e outubro de 2018, o quadro de pessoal efetivo caiu de 5.420 para 5.002, uma redução de 418 servidores. Na média, pouco mais de 40 servidores deixaram o órgão por mês só este ano”, informou em nota.
De acordo com a entidade, a maior parte dessas perdas se deveu aos pedidos de aposentadoria. “No mesmo período, o IBGE concedeu 347 aposentadorias. Esta situação tende a se agravar. Hoje, 44,8% dos servidores têm 51 anos ou mais de idade e 36,6% têm 31 ou mais anos de serviço. Isso significa que 29% dos servidores ativos (1.448) já completaram todas as condições para pedir aposentadoria”, completou.
A possibilidade de complementação da gratificação de desempenho para os aposentados, através da ação do DAPIBGE, associada aos receios dos servidores com uma nova reforma da previdência, tende a acelerar os pedidos de aposentadoria entre o fim deste ano e o começo do ano novo. “Depois de um aumento entre janeiro (5.564) e abril (5.909), o número de trabalhadores temporários também caiu, fechando outubro com 5.041. Portanto, atualmente o IBGE possui 50,2% de trabalhadores precarizados em atividade”, finalizou em nota.
O concurso IBGE 2019
O órgão já negocia a viabilização de divulgar um novo edital para efetivos. No início de março, já havia sido realizada uma reunião entre o Ministério do Planejamento, representado pelo secretário de Recursos Humanos da pasta, Augusto Akira Chiba, e o IBGE, representado por diretores da Associação Nacional dos Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ASSIBGE). Na ocasião, Chiba disse que o governo vai liberar os concursos prioritários e, para autorização do concurso do IBGE 2018, será necessária uma série de consultas sobre as quais ainda não é possível saber o prazo certo para o retorno.
No dia 10 de março, a ASSIBGE publicou que o concurso do IBGE poderia ser autorizado em abril, o que acabou não acontecendo. “O IBGE tem a expectativa de que a aprovação ocorra até abril, para que os novos servidores possam ingressar no início de 2019. O Planejamento não apresentou uma posição concreta a este respeito, mas reconheceu a importância do concurso. Sobre o aproveitamento de pessoal do último concurso, foi informado que todas as vagas de reserva já foram preenchidas”, diz o texto.
Os representantes da ASSIBGE-SN mencionaram ainda, os riscos para todo o serviço público e da precarização, seja através da contratação de trabalhadores temporários, mas também pela terceirização e alocação indevida de estagiários. No mês de fevereiro, o diretor da Assibge, Paulo Lindsay, falou sobre a urgência do concurso, conforme veiculado no site Folha Dirigida Online. “Cobramos a realização do concurso, tendo em vista o grande número de aposentadorias. A resposta que tivemos é que o Planejamento está sensível às demandas”, disse o titular da pasta.
Paulo ainda citou que o ideal é lançar em breve o concurso para que o governo faça convocações já no primeiro trimestre do ano de 2019. O Instituto tem urgência em reforçar o quadro de servidores em virtude das demandas do Censo Demográfico, previsto para acontecer no ano que vem.
O IBGE protocolou no dia 15 de dezembro (veja abaixo), o pedido de concurso para autorização de reposição de pessoal. A última movimentação aconteceu no dia 18 de dezembro, quando o processo foi recebido na Divisão de Concursos Públicos/CGCOM-SGP/DEPRO-SGP/SGP/Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. A expectativa é que o processo avance nas próximas semanas.
O edital de concurso IBGE 2018 foi solicitado para 1.800 vagas, sendo 1.200 de técnico e 600 de analista, com requisito de ensino médio e superior, respectivamente.
De acordo com Paulo Lindsay, diretor da Associação e Sindicato dos Servidores do IBGE (ASSIBGE), o presidente do IBGE não informou quando o certame acontecerá. No entanto, o titular da pasta vai trabalhar firme para que a seleção possa ser realizada. “Na reunião que tivemos com o presidente Roberto Olinto, ele disse que está insistindo com o governo para viabilizar esse concurso. Ele deixou claro que sabe das nossas necessidades e está empenhado em resolvê-las. Isso, porém, não depende apenas dele, mas também do governo. O IBGE precisa estar entre as prioridades, apesar da PEC dos Gastos Públicos”, comentou Paulo.
Edital concurso IBGE 2019
O novo edital de concurso do IBGE 2018 poderá contar com vagas para os cargos de técnico, de nível médio, analista e tecnologista, os mesmos cargos ofertados no último certame.
O Técnico de Nível Médio deverá realizar as seguintes atividades: a) coletar dados em diversas fontes, planejar, organizar, criticar, corrigir, lançar, tratar e manter os dados garantindo a sua integridade, confidencialidade, disponibilidade, atualização e fidedignidade; b) realizar entrevistas em domicílios e estabelecimentos informantes para obtenção de dados conforme metodologia e plano de supervisão da pesquisa; c) realizar levantamentos topográficos/geográficos/cartográficos com vistas a manter atualizada a base territorial dos municípios; d) proceder à compilação, montagem e organização dos elementos cartográficos, segundo as especificações e normas adotadas; e) executar e apoiar as tarefas ligadas à manutenção e atualização da rede física dos marcos geodésicos do IBGE; entre outras funções.
As principais atribuições para o cargo de Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas são voltadas para o exercício de atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências institucionais e legais a cargo do IBGE e para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas, as atribuições são voltadas às atividades especializadas de produção, análise e disseminação de dados e informações de natureza estatística, geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental; conforme estabelecido no artigo 71, incisos II e IV, da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006.
Prepare-se:
Apostila Concurso IBGE 2019 – Atualizada
O que estudar para o cargo de Técnico?
LÍNGUA PORTUGUESA: Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário, narrativo, descritivo e argumentativo); interpretação e organização interna. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; emprego de tempos e modos dos verbos em português. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; processos de formação de palavras; mecanismos de flexão dos nomes e verbos. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e subordinação; concordância nominal e verbal; transitividade e regência de nomes e verbos; padrões gerais de colocação pronominal no português; mecanismos de coesão textual. Ortografia. Acentuação gráfica. Emprego do sinal indicativo de crase. Pontuação. Estilística: figuras de linguagem. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação linguística: norma culta. Observação: os itens deste programa serão considerados sob o ponto de vista textual, ou seja, deverão ser estudados sob o ponto de vista de sua participação na estruturação significativa dos textos.
GEOGRAFIA: Noções básicas de cartografia: Orientação: pontos cardeais; Localização: coordenadas geográficas (latitude, longitude e altitude); Representação: leitura, escala, legendas e convenções. Natureza e meio ambiente no Brasil: Grandes domínios climáticos; Ecossistemas. As atividades econômicas e a organização do espaço: Espaço agrário: modernização e conflitos; Espaço urbano: atividades econômicas, emprego e pobreza; A rede urbana e as Regiões Metropolitanas. Formação Territorial e Divisão Político-Administrativa: Divisão Político Administrativa; Organização federativa. Dinâmica da população brasileira (fluxos migratórios, áreas de crescimento e de perda populacional).
MATEMÁTICA: Conjuntos: operações e problemas com conjuntos. Conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, reais e suas operações. Representação na reta. Unidades de medida: distância, massa, tempo, área, volume e capacidade. Álgebra: produtos notáveis, equações, sistemas e problemas do primeiro grau, inequações, equação e problemas do segundo grau. Porcentagem e proporcionalidade direta e inversa. Sequências, reconhecimento de padrões, progressões aritmética e geométrica. Juros e noções de matemática financeira. Problemas de raciocínio. Geometria plana: distâncias e ângulos, polígonos, circunferência, perímetro e área. Semelhança e relações métricas no triângulo retângulo. Geometria espacial: poliedros, prismas e pirâmides, cilindro, cone e esfera, áreas e volumes. Matemática discreta: princípios de contagem, noção de probabilidade, noções de estatística, gráficos e medidas.
CONHECIMENTOS SOBRE O IBGE: Conhecimentos específicos sobre o IBGE: informações sobre a Instituição, conceitos básicos para o desenvolvimento do trabalho na Agência e da atividade do Técnico de Coleta (apostila disponibilizada no endereço eletrônico www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/ibge para download).
O que estudar para o cargo de Analista?
CONHECIMENTOS BÁSICOS ANALISTA E TECNOLOGISTA (EXCETO TECNOLOGISTA – ÁREA DE CONHECIMENTO DE ESTATÍSTICA)
LÍNGUA PORTUGUESA: Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário, narrativo, descritivo e argumentativo); interpretação e organização interna. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; emprego de tempos e modos dos verbos em português. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; processos de formação de palavras; mecanismos de flexão dos nomes e verbos. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e subordinação; concordância nominal e verbal; transitividade e regência de nomes e verbos; padrões gerais de colocação pronominal no português; mecanismos de coesão textual. Ortografia. Acentuação gráfica. Emprego do sinal indicativo de crase. Pontuação. Estilística: figuras de linguagem. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação linguística: norma culta. Observação: os itens deste programa serão considerados sob o ponto de vista textual, ou seja, deverão ser estudados sob o ponto de vista de sua participação na estruturação significativa dos textos.
LÍNGUA INGLESA Estratégias de leitura: compreensão geral; reconhecimento de informações específicas; capacidade de análise e síntese; inferência e predição; reconhecimento do vocabulário mais frequente em quaisquer tipos de textos; cognatos e falsos cognatos; função retórica; uso de metáfora. Estratégias discursivas: compreensão de partes específicas de textos de diferentes gêneros; função e estrutura discursiva; marcadores de discurso; elementos de coesão e coerência. Aspectos lexicais: reconhecimento do vocabulário mais frequente em quaisquer tipos de textos; cognatos e falsos cognatos; expressões idiomáticas; sinonímia e antonímia. Aspectos gramaticais: uso de artigos definidos e indefinidos; tempos e modos verbais; uso de preposições, conjunções e pronomes e modais; comparação; concordância nominal e verbal; formação e classe de palavras; relações de subordinação e coordenação; voz passiva, discurso direto e indireto.
RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO I: Noções básicas de lógica: conectivos, tautologia e contradições, implicações e equivalências, afirmações e negações, silogismos. II – Estrutura lógica de relações entre pessoas, lugares, objetos e eventos. III – Dedução de novas informações a partir de outras apresentadas. IV – Lógica da argumentação. V – Diagramas lógicos. VI – Análise, interpretação e utilização de dados apresentados em tabelas e gráficos. VII – Métodos Quantitativos – Estatística descritiva e análise exploratória de dados: média, mediana, quartis, variância, desvio padrão, coeficiente de variação, histograma. Números–índices e medidas de concentração: conceitos fundamentais e aplicações básicas. Probabilidade: definições básicas e conceitos, regras de probabilidade, distribuições binomial e normal. Inferência estatística: métodos de estimação pontual, propriedades dos estimadores, estimação por intervalos, testes de hipóteses simples.
Além disso, há conteúdo específico, inerente a cada especialidade de Analista e Tecnologista. O edital poderá contar com oportunidades para Análise de Sistemas/ Desenvolvimento de Aplicações – Web Mobile, Análise de Sistemas/Desenvolvimento de Sistemas, Análise de Sistemas/Suporte Operacional, Análise em Biodiversidade, Auditoria, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Design Instrucional, Economia, Educação Corporativa, Engenharia Agronômica, Engenharia Cartográfica, Engenharia Civil, Engenharia Florestal, Estatística, Geografia, Geoprocessamento, Jornalismo/Redes Sociais, Orçamento e Finanças, Planejamento e Gestão, Processos Administrativos Disciplinares, ProgramaçãoVisual/Webdesign, Recursos Humanos – Administração de Pessoal, Recursos Humanos – Desenvolvimento de Pessoas e Recursos Materiais e Logística.
Carência de servidores
De acordo com o diretor do sindicato, são cerca de 5 mil servidores do IBGE em todo o país, sendo que 1.900, o que representa 38% de servidores estão em abono de permanência, podendo se aposentar a qualquer momento. “Com a saída desses profissionais, o IBGE ficaria com apenas 3 mil servidores em todo o país. A necessidade de concurso é para ontem”, disse.
O líder sindical também informou que o último concurso realizado não sanou a carência de servidores. “Mesmo com a entrada dos 600 aprovados e 300 excedentes, o número de aposentadorias foi tão grande que o déficit de pessoal permaneceu”, lamentou.
Último Concurso IBGE
O último concurso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aconteceu em 2015, quando contou com 600 vagas, sendo 460 são de técnico, de nível médio, 90 de analista e 50 de tecnologista.
As vagas foram destinadas as seguintes localidades:
-Nível Médio: São Paulo (56), Acre (5), Alagoas (8), Amazonas (7), Bahia (39), Ceará (24), Distrito Federal (20), Espírito Santo (9), Goiás (18), Maranhão (12), Minas Gerais (46), Mato Grosso do Sul (6), Mato Grosso (8), Pará (18), Paraíba (8), Pernambuco (25), Piauí (10), Paraná (31), Rio de Janeiro (36), Rio Grande do Norte (8), Rondônia (6), Rio Grande do Sul (30), Santa Catarina (17), Sergipe (8) e Tocantins (5);
-Nível Superior (Analista): Rio de Janeiro (73), Espírito Santo (1), Minas Gerais (1), Mato Grosso (1), Santa Catarina (1), Amazonas (1), Amapá (2), Maranhão (1), Pará (1), Pernambuco (1), Piauí (1), Rio Grande do Norte (1), Rio Grande do Sul (1) e São Paulo (2), além do Distrito Federal (1).
-Nível Superior (Tecnologista): Rio de Janeiro (45), Goiás (1), Bahia (1), Santa Catarina (2) e Pará (01).
A prova foi composta de 60 questões objetivas para os candidatos a técnico e 70 para os interessados nos cargos de analista e tecnologista, exceto Análise de Sistemas, que terá 60. Haverá ainda provas discursiva (para Análise de Sistemas) e prática (tecnologista de Programação Visual). Os candidatos de nível médio realizaram provas de Português (20), Geografia (15), Raciocínio Lógico (15), Conhecimentos Gerais (dez) e Conhecimentos Específicos (10). Já os inscritos em funções de nível superior, foram avaliados por matérias de Português, Inglês, Raciocínio Lógico e Conhecimentos Específicos.
Para aprovação, o candidato precisou obter nota superior a 10,00 pontos na prova objetiva de Conhecimentos Básicos; nota superior a 21,00 pontos na prova objetiva de Conhecimentos Específico; e nota superior a 36,00 pontos no conjunto das provas. As provas foram aplicadas em todas as capitais do país.