De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB) é possível observar queda no consumo de bens no segundo semestre de 2021, considerando o impacto da pandemia na economia e no fluxo de oferta e demanda.
Conforme informações oficiais, é possível observar queda no consumo de bens no segundo semestre de 2021, período de elevado efeito dos choques de oferta mencionados nas análises do Banco Central do Brasil (BCB) sobre os preços.
O choque advindo da escassez de insumos industriais não foi incluído no exercício diante da impossibilidade de encontrar no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) um item diretamente ligado a ele e cuja variação histórica de preços decorre principalmente de choques de oferta, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em sua plataforma oficial.
A escolha pelo peso dos itens no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) deve-se à inexistência de estimativas tempestivas para os pesos dos itens no consumo das famílias, explica o Banco Central do Brasil (BCB).
O Banco Central do Brasil (BCB) destaca que é possível obter mais detalhes a respeito das medidas de consumo de bens obtidas a partir de dados da Pesquisa Mensal de Comércio – PMC, no Relatório de Inflação de setembro de 2021, considerando que o Relatório de Inflação atual – divulgado em março de 2022 – abrange mais informações sobre a economia na retomada econômica das atividades.
A estratégia de identificação foi a decomposição de Cholesky, com a variação no poder de compra ordenada como a variável mais exógena, explica o Banco Central do Brasil (BCB).
A amostra de estimação vai de 2003 até dezembro de 2019, para que os coeficientes estimados não sejam afetados pela volatilidade adicional oriunda da pandemia de Covid-19, destaca o Banco Central do Brasil (BCB), uma vez que a pandemia causou um efeito negativo de forma abrangente na economia global.
A análise do Banco Central do Brasil (BCB) apresenta uma medida da elasticidade do consumo, após um determinado número de meses, a variações no poder de compra. O Banco Central do Brasil (BCB) destaca que a medida é obtida a partir da razão entre duas funções de resposta ao impulso (FRI).
O numerador traz a resposta acumulada da variação do consumo a um choque no poder de compra. Já o denominador é a resposta acumulada da medida de poder de compra. As duas FRI referem-se ao mesmo choque inicial no poder de compra, explica o Banco Central do Brasil (BCB).