O volume de crédito com recursos livres às famílias atingiu R$1,7 trilhão em outubro deste ano, com elevações de 1,8% no mês e de 20,9% em doze meses, de acordo com informações atualizadas do Banco Central do Brasil (BCB), divulgadas no dia 28 de novembro.
De acordo com a divulgação oficial, por modalidades, a expansão do crédito livre às famílias concentrou-se nas operações de cartão de crédito (+2,0%), crédito pessoal consignado para trabalhadores do setor público (+2,4%) e crédito pessoal não consignado (+1,5%).
O volume de crédito com recursos direcionados alcançou R$2,1 trilhões em outubro, elevações de 1,3% no mês e de 13,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Por segmento, as operações contratadas com o segmento empresarial assinalaram incrementos de 0,4% no mês e de 4,9% em doze meses, atingindo R$724,5 bilhões. Nas operações com as famílias, o volume de crédito direcionado elevou-se em 1,8% no mês e 18,2% em doze meses, totalizando R$ 1,4 trilhão, com crescimento do volume concentrado em crédito rural (+3,9%) e nos financiamentos imobiliários (+1,0%), ambas modalidades com taxas reguladas, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Segundo destaca a divulgação oficial, as concessões totais de crédito totalizaram R$498 bilhões em outubro, com elevação de 23,2% no acumulado em doze meses, em relação aos doze meses anteriores. Nas séries com ajuste sazonal, as concessões para empresas e para famílias assinalaram altas de 0,6% e 0,2% no mês, respectivamente.
Além disso, o custo médio das novas contratações de crédito alcançou 29,9% a.a. em outubro, com incrementos de 1,1 p.p. no mês e de 6,9 p.p. em doze meses.
O spread bancário das novas contratações situou-se em 20,1 p.p. em outubro, com elevações de 1,2 p.p. no mês e 5,0 p.p. em comparação a outubro do ano anterior. Segundo informa o Banco Central do Brasil (BCB), o custo médio do crédito livre para os tomadores atingiu 42,4% a.a. em outubro, registrando incrementos de 1,7 p.p. no mês e de 10,0 p.p. em doze meses.
Nas novas contratações de crédito firmadas com o segmento empresarial, o custo médio do crédito atingiu 23,5% a.a. (+0,5 p.p. no mês e +4,6 p.p. em doze meses). Nas contratações de crédito com as famílias, o custo médio do crédito alcançou 56,6% a.a. (+2,6 p.p. no mês e +13,4 p.p. em doze meses), informa o Banco Central do Brasil (BCB).
O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, atingiu 21,6% a.a., elevando-se 0,3 p.p. no mês e 3,6 p.p. em 12 meses. No crédito livre não rotativo, o ICC atingiu 27,9% a.a., com variações de 0,3 p.p. em setembro e de 4,2 p.p. em 12 meses. O spread geral do ICC apresentou crescimento de 0,2 p.p. no mês (14,1 p.p.), acumulando elevação interanual de 1,8 p.p.