Economia

GRANDE PRESENTE para quem vai pagar a conta de luz em dezembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que não deverá cobrar taxas extras para os seus consumidores. A princípio, a bandeira verde deve continuar, o que possibilita uma redução na conta de luz dos cidadãos brasileiros, além de  influenciar toda a economia.

De acordo com a Aneel, a continuidade da bandeira verde em todo o país no mês de dezembro, se deve às boas condições na geração de energia. Os brasileiros terão, portanto, um alívio no bolso, no final do ano. De fato, a energia elétrica é um gasto recorrente dos cidadãos, e uma redução nas tarifas é sempre bem vinda.

A bandeira tarifária sofreu uma atualização de modo que as pessoas saibam como o sistema funciona, abrindo a possibilidade de controlar melhor o consumo. Aliás, o consumidor bem informado consegue economizar sua energia de uma maneira mais eficiente, reduzindo exponencialmente os seus custos.

Outro fator importante a ser considerado que influenciou na redução das tarifas de energia elétrica é o fato de que durante o período de chuva, no verão, os reservatórios têm um crescimento no seu nível de água, reduzindo a utilização das termelétricas e consequentemente diminuindo a conta de luz.

Bandeira tarifária

A bandeira tarifária foi criada em 2015. É uma ferramenta que garante aos consumidores uma maior clareza, o acompanhamento mensal do cenário energético. Antes, a conta de luz sofria uma variação anual e os consumidores acessavam as informações relacionadas aos custos da energia, um pouco depois.

Através do sistema, as bandeiras tarifárias permitem aos usuários conhecer um pouco antes, o custo real da geração de energia, Dessa forma o consumidor pode se organizar melhor financeiramente, além de economizar, tornando a conta de luz um pouco mais barata no final do mês.

Vale ressaltar que as bandeiras vêm em uma cor diferente, que demonstram as novas tarifas do período e o custo da energia elétrica. Todavia, a bandeira verde sinaliza que a situação está conveniente, em relação a produção de energia, dessa forma, não há alterações nas tarifas cobradas.

No caso da bandeira amarela, as condições de geração de energia elétrica não são tão boas. Há um adicional de R$0,01874 para cada kWh consumido. Na bandeira vermelha tipo 1, há um aumento de de R$0,03971 para cada kWh. Na tipo 2, o acréscimo é de R$0,09492 para cada kWh. 

Energia elétrica em 2023

Mesmo com as tarifas baixas no final do ano, podendo gerar uma maior economia para os consumidores brasileiros, as notícias para o ano que vem não são tão boas.  A Aneel espera para o ano que vem um aumento de 5,6% nas suas tarifas de energia elétrica. Inclusive ela informou o fato à equipe de transição de Lula.

A equipe do novo governo vem conversando com diretores da Aneel sobre o reajuste da energia elétrica de acordo com o Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), que corresponde à inflação no período vigente. Desse modo, espera-se que haja um aumento nas contas de luz para 2023.

Subsídios nas contas de luz

A Aneel anunciou que irá lançar uma ferramenta capaz de mostrar todos os subsídios relacionados à conta de luz. O “subsidiômetro” aponta que neste ano, já foram pagos cerca de R$25,8 bilhões, cerca de 12,59% do valor gasto pelos consumidores de energia elétrica no país.

A nova ferramenta soma as informações entregues pelos fornecedores de energia com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O objetivo é possibilitar ao consumidor obter informações sobre os subsídios que acompanham as contas de energia elétrica. Dessa maneira ele se beneficia com estes dados.

Espera-se que com o “subsidiômetro” os consumidores saibam os valores das tarifas em suas contas. O governo espera reduzir os subsídios relacionados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Eles servem para custear a produção por recursos renováveis, como combustível fóssil, e carvão mineral, por exemplo.

O governo subsidia ainda consumidores rurais, irrigantes, distribuidoras de pequeno porte, e a universalização do acesso à energia elétrica. Ele afirma que alguns subsídios como a tarifa social são importantes, mas que não há uma justificativa para a sua conservação, às custas dos aumentos tarifários.