As moedas não costumam fazer muito sucesso no Brasil devido ao seu baixo valor monetário. No geral, as pessoas não fazem muita questão de estarem com essas peças em suas carteiras ou bolsas, porque não há praticamente nada que se possa comprar no país apenas com moedas. Na verdade, os itens figuram quase exclusivamente como itens para troco em transações financeiras.
Embora essa seja a realidade comum do país, as moedas possuem um grande valor para os numismatas. Essas pessoas chegam a pagar verdadeiras fortunas por essas peças, mesmo que o seu valor facial seja centenas ou milhares de vezes inferior. Isso acontece porque os numismatas buscam outras características nas peças, e o valor monetário do item acaba figurando apenas como um detalhe.
Aliás, vale destacar que numismatas são aqueles que estudam, pesquisam e se especializam em medalhas, moedas e cédulas, sob o ponto de vista histórico, econômico e artístico. O termo também identifica quem coleciona estes itens.
Mas você sabe por que essas pessoas pagam tão caro por modelos pouco valiosos? Em suma, os numismatas buscam itens com peculiaridades que os tornem raros e de difícil aquisição. Por isso que seu valor cresce tanto, até porque sempre há pessoas interessadas em comprá-los, ou seja, a demanda se encontra sempre aquecida.
Este texto vai apresentar duas moedas comuns de 5 centavos que estão com um valor impressionante no país. Os itens não possuem características únicas, como falhas de cunhagem, e sua fabricação não acontece para datas comemorativas. Contudo, as peças se valorizaram devido à sua antiguidade, que dificulta fortemente sua aquisição.
No Brasil, as moedas de 5 centavos não fazem muito sucesso entre as pessoas, uma vez que figuram como o item de menor valor facial em circulação no país. Entretanto, essa característica não afasta os numismatas, e muitos deles pagam pequenas fortunas por itens teoricamente pouco valiosos, contanto que eles tenham alguma característica que os torne especiais.
Foi isso o que aconteceu com duas moedas de 5 centavos, que passaram a ser buscadas pelos numismatas. Os exemplares foram fabricados há mais de duas décadas, nos anos de 1998 e 1999, figurando como as primeiras moedas de 5 centavos da 2ª família do real.
Confira abaixo a quantidade de moedas de 5 centavos fabricadas pela Casa da Moeda em 1998 e 1999:
Em suma, a Casa da Moeda fabricou menos de 12 milhões de unidades de 5 centavos em 1999, figurando como o menor volume da 2ª família do real, até os dias de hoje. Por isso que o valor máximo desse modelo (R$ 430) é bem maior que o das moedas de 5 centavos de 1998 (R$ 60).
Caso a pessoa tenha ambos os modelos, poderá ganhar quase R$ 500 com a venda dos itens, a depender do estado de conservação das peças. Saiba mais sobre o assunto abaixo.
As moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho (FC), que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba (S) se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
De acordo com especialistas, as pessoas devem manter as moedas armazenadas em saquinhos plásticos ou papel filme e não devem manuseá-las com as mãos nuas. O mais indicado é utilizar luvas para que não haja desgaste do material, pois as moedas que mantêm suas formas originais costumam valer bem mais que os modelos gastos.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.