A composição do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) foi elevada, considerando a participação de títulos prefixados, de acordo com o Ministério da Economia (ME).
A Dívida Pública Federal (DPF) é uma dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar ações, considerando o déficit orçamentário do Governo Federal. Os títulos atrelados ao câmbio elevaram sua participação no estoque da Dívida Pública Federal (DPF).
As Instituições Financeiras (IFs) lideram os principais detentores, com 30,1% de participação, seguidas dos Fundos (23,6%) e da Previdência (22,3%), informa o Ministério da Economia (ME). Em junho, o estoque de não residentes foi ampliado em R$ 1,6 bilhão. O estoque de Instituições Financeiras aumentou em R$ 65 bilhões no mês.
O custo médio da Dívida Pública Federal (DPF) acumulado em 12 meses subiu de 9,86%, em maio, para 10,90% ao ano, em junho, destaca o Ministério da Economia (ME). Já o custo médio do estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) acumulado em 12 meses aumentou de 10,58%, em maio, para 10,98% ao ano, em junho.
O custo médio do estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) acumulado em 12 meses, por sua vez, passou de -5,59%, em maio, para 8,72% ao ano, em junho. Segundo destaca a divulgação oficial, o custo médio das emissões em oferta pública da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) acumulado em 12 meses foi de 12,03% ao ano. A reserva de liquidez apresentou aumento, em termos nominais, de 10,23%, passando de R$ 1,108 trilhão, em maio, para R$ 1,221 trilhão, em junho.
O Ministério da Economia (ME) destaca que, em relação a junho de 2021, quando o montante foi de R$ 1,167 trilhão, houve crescimento, em termos nominais, de 4,66%. Está previsto para os próximos 12 meses o vencimento de R$ 1,326 trilhão da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi). A reserva de liquidez é suficiente para cobrir 9,75 meses de vencimentos à frente da Dívida Pública Federal (DPF). Está acima, portanto, do nível prudencial, que é de três meses.
O Ministério da Economia (ME) informa que as vendas do Tesouro Direto em junho atingiram R$ 3,67 bilhões e resgates, R$ 2,13 bilhões, resultando na emissão líquida de R$ 1,53 bilhão no mês.
O título mais demandado foi o Tesouro Selic (55,31%), destaca o Ministério da Economia (ME). O estoque atingiu R$ 94,07 bilhões, um aumento de 2,6% em relação a maio. Os títulos indexados à inflação representam 54,04% do estoque do Tesouro Direto.
As operações até R$ 5 mil responderam por 82,7% das compras. O mês de junho registrou 539.295 novos investidores cadastrados, o que elevou o número total de participantes para 19,49 milhões, crescimento de 69,57% nos últimos 12 meses.
No mês, houve aumento de 34.499 investidores ativos, que já totalizam 2 milhões (variação de 28,92% nos últimos 12 meses), destaca a divulgação oficial do Ministério da Economia (ME).