Doutrina Monroe: Tudo aquilo que você precisa saber!
Doutrina Monroe: extrema importância para as provas de história!
Entender corretamente os principais aspectos da Doutrina Monroe é de suma importância para compreender diversos eventos importantes que aconteceram na história geral e também na história do Brasil.
Além disso, estudar a Doutrina é também muito importante para as principais provas do país, uma vez que esse assunto aparece com frequência nas questões de história.
Dessa forma, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre a Doutrina Monroe.
Doutrina Monroe: Introdução
No dia 02 de dezembro de 1823, o presidente James Monroe fez um importante discurso que levaria ao surgimento daquilo que ficou conhecido como Doutrina Monroe.
O líder dos Estados Unidos da América enfatizava a importância de a população do continente americano (e não só dos EUA) se rebelar contra as constantes interferências de países europeus. Esse princípio ficaria resumido na célebre frase: “América para os americanos”.
O presidente Monroe decidiu realizar o discurso e criar a Doutrina quando a Santa Aliança, grupo formado por países europeus após a queda do Império de Napoleão Bonaparte, ameaçou criar novas colônias nos países da América que já estavam independentes e reforçar a colonização naqueles já colonizados.
Doutrina Monroe: Princípios
Com base em três princípios, a doutrina se consolidava contra a colonização de países americanos.
O primeiro princípio da Doutrina Monroe era impedir a criação de novas colônias. Esse estava diretamente ligado à ameaça de recolonização e a permanência dos países enquanto colônias.
Esse princípio ficou conhecido como “defesa da independência” e fez com que os EUA fossem o primeiro país a reconhecer a independência das ex-colônias espanholas.
Outro princípio básico da doutrina era a intolerância com as ameaças de interferência em questões internas por parte de países europeus. Cada país deveria ter autonomia e liberdade para determinar suas ações, leis e costumes. Assim, uma identidade única do continente americano poderia ser criada sem interferência europeia.
Por último, a não participação dos EUA em conflitos que envolviam países europeus era o terceiro princípio da Doutrina Monroe. Isso estabelecia a não contribuição do país em conflitos iniciados ou disputados por países do continente vizinho.
Doutrina Monroe: Ambiguidade de intenções
Se, por um lado, a Doutrina Monroe se mostrava disposta a defender países do continente americano e seus interesses, os Estados unidos também tinham outras intenções.
Na verdade, o país objetivava defender os próprios interesses. Dessa maneira, sem a interferência europeia, poderiam controlar todo o continente a seu favor.
Exemplos da busca apenas por interesses próprios podem ser observados através da Emenda Platt, que estabelecia o domínio do país em Cuba. Além disso, podemos apontar também a construção do canal do Panamá, que por anos beneficiou o país norte-americano.
Por último, podemos citar também os princípios de guerras preventivas defendidos por outros presidentes estadunidenses.