Caixa afirma que fraudes no auxílio emergencial ficaram ‘só’ em 25% do esperado

Presidente da Caixa afirmou que número de fraudes ficou abaixo do projetado

Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, afirmou na noite de quarta-feira, 03 de junho, que o número de fraudes do auxílio emergencial ficou abaixo do previsto. Ele afirmou que houve 25% do que era projetado em fraudes.

O presidente da Caixa explicou que o banco faz o pagamento do auxílio de R$ 600 e também checa documentos. Nessa checagem, verificam fraudes e potenciais fraudes de documentos e evitam que elas se consolidem. Ele afirma que as fraudes são “minimizadas por toda essa questão dos aplicativos que colocamos”. Em seguida, completou que houve “só” 25% do que era esperado de fraudes.

A declaração de Pedro Guimarães foi dada após o jornal Valor Econômico publicar estudo mostrando que um terço de famílias das classes mais altas pediram o benefício. Dessa parcela das classes mais altas, 69% teve o auxílio emergencial aprovado. O número equivale a 3,9 milhões de lares de classes mais altas.

O presidente da Caixa afirmou que a Caixa não tem o dever se analisar se o cidadão tem direito ao auxílio ou não. O cruzamento de dados é tarefa da Dataprev.

O auxílio de R$ 600 foi criado para beneficiar trabalhadores autônomos, informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs) durante a pandemia do coronavírus, com pagamento em três parcelas.

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