Auxílio emergencial aparece pouco na alta do volume de serviços, afirma IBGE

Pesquisa Mensal de Serviços foi divulgada nesta sexta-feira (11) pelo IBGE

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar do auxílio emergencial estar impulsionando a venda do varejo, ele “aparece pouco” na recuperação do setor de serviços. Essa foi a conclusão da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira (11).

Segundo Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, o setor de serviços cresceu 2,6% entre junho e julho. Em maio, a alta foi de 5,2%. O crescimento de 2,6%, de acordo com ele, foi impulsionada por atividades que nada têm a ver com as demandas das famílias, como transporte de cargas e serviços de tecnologia da informação. Os serviços prestados às famílias foram o único tipo de atividade que caiu entre junho e julho, com uma queda de 3,9%.

O pesquisador falou ainda que serviços como os de turismo, restaurantes e salões de beleza não são essenciais. “Os aumentos de renda, sejam do auxílio emergencial sejam dos auxílios para a manutenção dos empregos, não é direcionada para as pessoas viajarem ou saírem para comer fora, mas para necessidades mais essenciais, como ir ao supermercado”, explicou.

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