Brasileiros podem ter dinheiro “esquecido” em bancos. Diante disso, o Banco Central (BC) liberou um site para que possam consultar os seus possíveis valores. O sistema está circulando desde a última segunda-feira (14).
Segundo o BC, no mínimo, 15 milhões de cidadãos que possuem os valores estagnados nas instituições financeiras ainda não realizaram a consulta para verificar o seu direito.
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No primeiro lote de repasses, mais de R$ 4 bilhões serão distribuídos entre os cidadãos de direito. Pelo menos 28 milhões de pessoas devem receber, sendo 26 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.
O cidadão interessado deve consultar se possui valores a receber pelo Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central através do site. O procedimento é muito simples, basta informar o CPF caso seja pessoa física, ou o CNPJ caso seja empresa.
Feito isto, após realizar a consulta será informado àqueles que possuem dinheiro a receber, a data em que devem retornar ao site para fazer outra consulta, só que agora dos valores exatos e a data para o saque.
O agendamento do resgate também é muito simples, basta usar o login do Gov.br para acessar o sistema. Quem ainda não possui a conta no canal do governo para serviços públicos deve acessar AQUI e se cadastrar.
As datas serão definidas conforme o ano de nascimento da pessoa ou da criação da empresa. Veja abaixo no calendário:
Data de nascimento (pessoa) ou de criação (empresa) | Período de agendamento (consulta e resgate) | Data de repescagem (para quem perder a data agendada) |
Antes de 1968 | 11/03/2022 07:00 | 12/mar |
Entre 1968 e 1983 | 14 a 18/3 | 19/mar |
Após 1983 | 21 a 25/3 | 26/mar |
Na primeira consulta, o sistema não informa o valor que possui esquecido em alguma instituição financeira. O procedimento agenda apenas a data para que o cidadão possa retornar ao sistema para verificar o valor e o dia do saque.
Ademais, o BC não deu detalhes sobre qual é o valor médio que cada pessoa pode ter em dinheiro esquecido em bancos. O banco somente informou que os saldos variam muito.
Porém, considerando o valor de R$ 4 bilhões disponíveis nesta primeira fase aos mais de 28 milhões de beneficiários, o valor médio a ser devolvido deve ser de pouco mais de R$ 142 por pessoa e empresa.